Por que alunos conseguiram acessar o X nas universidades? Entenda

Mesmo com a rede social X bloqueada, após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), uma aluna da Universidade de São Paulo (USP) publicou na internet que foi para a faculdade apenas para usar o antigo Twitter, nesta segunda-feira (2/9). Na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), outra estudante também comemorou o acesso e postou tutorial do TikTok ensinando entrar no X.

Os universitários perceberam que por meio de uma conexão wi-fi disponível nas instituições, o X ainda estava funcionando mesmo com a suspensão ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, no sábado (31/8).

Os estudantes acessaram o X por causa do serviço gratuito de wi-fi chamado Eduroam, que conecta alunos e professores à internet em lugares cadastrados no programa.

Rede “Eduroam” é acessada em universidades públicas e institutos de pesquisa

O motivo do acesso estar sendo permitido por meio da Eduroam é por ela ser uma rede independente e não estar sob a jurisdição da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

“[A Eduroam] tem uma conexão direta com o Twitter, que não passa exatamente pelas operadoras de internet cadastradas na Anatel”, explica Thiago Ayub, especialista em tecnologia.

A alegria dos estudantes durou pouco. A Rede Nacional de Pesquisas (RNP), que administra a Eduroam no Brasil, já bloqueou o X em todas as universidades e instituições de pesquisa no início da tarde de segunda-feira (2/9).

“Caso [ainda] ocorram acessos ao X por universidades e outras instituições de pesquisa, a conexão com a internet não tem relação com a RNP”, informou a empresa ao G1.



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Mesmo com a rede social X bloqueada, após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), uma aluna da Universidade de São Paulo (USP) publicou na internet que foi para a faculdade apenas para usar o antigo Twitter, nesta segunda-feira (2/9). Na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), outra estudante também comemorou o acesso e postou tutorial do TikTok ensinando entrar no X.

Os universitários perceberam que por meio de uma conexão wi-fi disponível nas instituições, o X ainda estava funcionando mesmo com a suspensão ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, no sábado (31/8).

Os estudantes acessaram o X por causa do serviço gratuito de wi-fi chamado Eduroam, que conecta alunos e professores à internet em lugares cadastrados no programa.

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Rede “Eduroam” é acessada em universidades públicas e institutos de pesquisa

O motivo do acesso estar sendo permitido por meio da Eduroam é por ela ser uma rede independente e não estar sob a jurisdição da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

“[A Eduroam] tem uma conexão direta com o Twitter, que não passa exatamente pelas operadoras de internet cadastradas na Anatel”, explica Thiago Ayub, especialista em tecnologia.

A alegria dos estudantes durou pouco. A Rede Nacional de Pesquisas (RNP), que administra a Eduroam no Brasil, já bloqueou o X em todas as universidades e instituições de pesquisa no início da tarde de segunda-feira (2/9).

“Caso [ainda] ocorram acessos ao X por universidades e outras instituições de pesquisa, a conexão com a internet não tem relação com a RNP”, informou a empresa ao G1.

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