O jornalista José Luiz Datena, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSDB, tem histórico de agressões físicas. O comunicador jogou uma cadeira contra o adversário Pablo Marçal (PRTB). A agressão ocorreu durante o debate promovido pela TV Cultura, neste domingo, 15.
Em 2009, Datena também utilizou uma cadeira para agredir um colega. O apresentador Gilberto Barros contou que chegou em uma churrascaria de São Paulo quando viu o então titular do Brasil Urgente. Barros teria ido cumprimentar Datena, que se levantou e começou a xingá-lo.
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“Ele começou a me xingar e a me empurrar”, contou Barros ao jornal O Estado de S. Paulo. “Ele gritava coisas horríveis, palavrões, e fiquei atordoado. Datena me empurrou e cai no chão. Não contente, o filho dele me deu chute, enquanto o Datena ameaçava jogar uma cadeira em cima de mim. Foi quando um senhor de uma mesa ao lado veio me ajudar.”
Gilberto Barros disse que, naquela semana, havia dado uma nota baixa ao apresentador em um programa da Record TV. Barros acredita que a nota poderia ter provocado a agressão de Datena.
“Estava em um desses quadros de dar notas a pessoas famosas, e dei nota 5 ao Datena, mas só para brincar”, disse Barros. “Enchi ele de elogios no programa, disse que ele só se fazia de mau, que ele tinha um grande coração. Veja só o que aconteceu!?”
Datena invadiu estúdio para agredir Milton Neves
Em 24 de agosto de 2010, Datena invadiu um estúdio e desferiu um soco no rosto de Milton Neves.
O caso ocorreu durante o programa Domingo Esportivo, na Rádio Bandeirantes. Datena ouviu declarações a seu respeito e invadiu os estúdios aos gritos: “Que merda é essa que você fala? Que merda é essa aí, cara? Que merda é erra?”.
A Band interrompeu a transmissão do programa de rádio. Segundo o jornal O Dia, Datena agrediu fisicamente Milton Neves e um operador de áudio, que tentou separar a briga. A emissora afastou o apresentador do Brasil Urgente por dois dias.
Desentendimentos
Além das agressões físicas, Datena acumula desentendimentos com colegas da imprensa. Já chamou, por exemplo, o apresentador Luiz Bacci, da Record TV, de “calhorda” e “covarde”. Além disso, disse que Gugu Liberato chegou a lhe “encher o saco”. Por fim, foi alvo de processo movido pelo jornalista Luciano Faccioli, depois de dizer publicamente que a Band teria errado na contratação dele.