Goiânia – As investigações do acidente que matou quatro policiais militares do Comando de Operações de Divisas (COD) da Polícia Militar de Goiás (PM-GO) teve uma reviravolta, após o Ministério Público de Goiás (MPGO) apontar que o homem preso por conduzir o caminhão que colidiu contra a viatura que as vítimas ocupavam não dirigia o veículo.
O acidente aconteceu em abril deste ano, na GO-364, em Cachoeira Alta, no sudoeste de Goiás. Diego Michael Cardoso, de 40 anos, cumpre prisão domiciliar pelo acidente. Porém, o verdadeiro condutor do caminhão, Jhonatan Murilo, de 22 anos, foi preso em Uruana (GO).
De acordo com investigações realizadas com base em depoimentos de testemunhas, Diego mentiu sobre a autoria do acidente, provocado após uma ultrapassagem mal sucedida. Ele teria trocado de lugar com Jonathan, que sequer possuía habilitação necessária para condução daquele tipo de veículo. A fraude foi descoberta no último dia 9 de setembro.
“[Testemunha] informou ter presenciado os eventos que culminaram no óbito dos policiais militares supramencionados, sendo narrado por este que um sujeito diferente do réu Diego Michael Cardoso saiu do caminhão que atingiu a viatura policial, logo após o sinistro. [Diego] apareceu no local momentos após com o intuito de assumir a autoria dos fatos”, afirmou o juiz Filipe Luis Peruca, da Comarca de Cachoeira Alta do Estado de Goiás, em documento assinado nessa quinta-feira (26/9).
As vítimas do acidente são:
- Subtenente Gleidson Rosalen Abib;
- 1º sargento Liziano José Ribeiro Junior;
- 3º sargento Anderson Kimberly Dourado de Queiroz;
- Cabo Diego Silva de Freitas.
Confissão
Ao tomar conhecimento da troca de motoristas, Diego foi intimado e novamente ouvido, quando confirmou que não era o condutor do caminhão. Conforme o documento, o caminhoneiro trocou de lugar com Jhonatan, com intuito de fraudar o seguro automotivo do veículo, bem como o seguro da carga transportada.
Ainda de acordo com o juiz, o jovem teria retirado a carga com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de outro caminhoneiro, que também trafegava pela BR-364, posta em que ocorreu a colisão entre a carreta e a viatura do COD. O dono do documento chegou a ser ouvido e confessou a fraude.
“Acrescentou que a versão dos fatos citada anteriormente em sede policial foi combinada por si, Jhonatan e Diego. O investigado Jhonatan, desde o minuto inicial do incidente que culminou na morte dos policiais militares, tumultuou as investigações, combinando versão fantasiosa, a qual, em tese, levou a erro a Autoridade Policial condutora das investigações e o Representante Ministerial”, afirmou o juiz Filipe.
Além dos crimes de homicídios, tanto Diego quanto Jhonatan devem responder por fraude processual.
Goiânia – As investigações do acidente que matou quatro policiais militares do Comando de Operações de Divisas (COD) da Polícia Militar de Goiás (PM-GO) teve uma reviravolta, após o Ministério Público de Goiás (MPGO) apontar que o homem preso por conduzir o caminhão que colidiu contra a viatura que as vítimas ocupavam não dirigia o veículo.
O acidente aconteceu em abril deste ano, na GO-364, em Cachoeira Alta, no sudoeste de Goiás. Diego Michael Cardoso, de 40 anos, cumpre prisão domiciliar pelo acidente. Porém, o verdadeiro condutor do caminhão, Jhonatan Murilo, de 22 anos, foi preso em Uruana (GO).
De acordo com investigações realizadas com base em depoimentos de testemunhas, Diego mentiu sobre a autoria do acidente, provocado após uma ultrapassagem mal sucedida. Ele teria trocado de lugar com Jonathan, que sequer possuía habilitação necessária para condução daquele tipo de veículo. A fraude foi descoberta no último dia 9 de setembro.
“[Testemunha] informou ter presenciado os eventos que culminaram no óbito dos policiais militares supramencionados, sendo narrado por este que um sujeito diferente do réu Diego Michael Cardoso saiu do caminhão que atingiu a viatura policial, logo após o sinistro. [Diego] apareceu no local momentos após com o intuito de assumir a autoria dos fatos”, afirmou o juiz Filipe Luis Peruca, da Comarca de Cachoeira Alta do Estado de Goiás, em documento assinado nessa quinta-feira (26/9).
As vítimas do acidente são:
- Subtenente Gleidson Rosalen Abib;
- 1º sargento Liziano José Ribeiro Junior;
- 3º sargento Anderson Kimberly Dourado de Queiroz;
- Cabo Diego Silva de Freitas.
Confissão
Ao tomar conhecimento da troca de motoristas, Diego foi intimado e novamente ouvido, quando confirmou que não era o condutor do caminhão. Conforme o documento, o caminhoneiro trocou de lugar com Jhonatan, com intuito de fraudar o seguro automotivo do veículo, bem como o seguro da carga transportada.
Ainda de acordo com o juiz, o jovem teria retirado a carga com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de outro caminhoneiro, que também trafegava pela BR-364, posta em que ocorreu a colisão entre a carreta e a viatura do COD. O dono do documento chegou a ser ouvido e confessou a fraude.
“Acrescentou que a versão dos fatos citada anteriormente em sede policial foi combinada por si, Jhonatan e Diego. O investigado Jhonatan, desde o minuto inicial do incidente que culminou na morte dos policiais militares, tumultuou as investigações, combinando versão fantasiosa, a qual, em tese, levou a erro a Autoridade Policial condutora das investigações e o Representante Ministerial”, afirmou o juiz Filipe.
Além dos crimes de homicídios, tanto Diego quanto Jhonatan devem responder por fraude processual.
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