A poucos dias das eleições municipais, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu suspender a impugnação da candidatura ex-governador Anthony Garotinho (Republicanos) a vereador pelo Rio de Janeiro. Na quarta-feira 2, o vice-presidente da Corte, ministro Luís Felipe Salomão, aceitou o pedido da defesa do político, condenado por improbidade administrativa.
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Essa decisão do STJ ocorre logo depois de o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) manter a impugnação da candidatura de Garotinho por improbidade administrativa em 2018. As acusações indicam o envolvimento dele em esquema que desviou R$ 234 milhões da Saúde, durante a gestão de sua mulher, Rosinha Garotinho. Ela também foi governadora do Estado.
Desafios de Garotinho na Justiça do Rio
Anthony Garotinho tem enfrentado desafios legais para assegurar sua elegibilidade nas eleições municipais. Em 9 de setembro, a Justiça Eleitoral do Rio indeferiu seu registro de candidatura. A ação da 125ª Promotoria Eleitoral destacou a condenação do político por improbidade como base para inelegibilidade até 2026.
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A juíza Maria Paula Gouvêa Galhardo explicou que o indeferimento se deve aos crimes contra o patrimônio e lavagem de dinheiro pelos quais Garotinho foi condenado. Não é a primeira vez que ele tenta reverter decisões judiciais que impedem sua participação eleitoral.
Decisões judiciais e seus impactos políticos
Em 20 de agosto, o ministro Cristiano Zanin, do STF, concedeu habeas corpus ao candidato, suspendendo assim os efeitos de uma decisão da Justiça Eleitoral do Rio. Essa decisão barrava a candidatura de Garotinho. A suspensão baseou-se em alegações de nulidade das provas da condenação e será mantida até o julgamento final.
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