O deputado federal Maurício Marcon (Podemos-RS) comparou as ações do governo Lula com as de Adolf Hitler durante sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Citou a denúncia de interferência ideológica da gestão petista dentro do Ministério da Defesa.
A denúncia em questão foi realizada pelo ministro da pasta, José Múcio, nesta terça-feira, 8. O integrante do governo Lula relatou que uma licitação vencida por empresa israelense não foi aprovada pela gestão petista por “questão da guerra, do Hamas”.
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“As pessoas, diferente do que alguns dizem, não são tapadas”, disse Marcon. “Elas estão vendo o que está acontecendo no Brasil. Estão vendo que o ministro da Defesa disse que não pôde fechar um contrato porque quem ganhou foi o povo judeu.”
O deputado de oposição indicou que “quem defendia essa tragédia era Adolf Hitler”, quem seria “defendido” por outros parlamentares na “tribuna” da Câmara.
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Destacou a atuação de Adolf Hitler como um “antissemita que matou milhões de pessoas” e que, atualmente, o governo Lula “se alinha a mesma ideologia de Hitler”.
“Se alinha ao deixar os interesses do país de lado, pensando em prejudicar o povo de Israel, assim como Hitler fazia. Tem orgulho em defender isso?”, indagou Maurício Marcon aos deputados petistas.
Marcon diz que governo de Lula “tomou uma taca” nas eleições
Ainda durante sua declaração, Maurício Marcon também criticou a atuação do governo de Lula nas eleições municipais deste ano. Afirmou que o PT e o Psol “tomaram uma taca” no país.
“Tivemos uma eleição no domingo, colega Erika (Kokay), que a esquerda foi massacrada pelo país”, afirmou. “Não existe uma capital que o PT ganhou. Não existe uma capital que o Psol ganhou. E vão levar um pau em São Paulo.”
O parlamentar chegou a dizer que o presidente da República “fugiu do país para se esconder de um fiasco que estava sendo apoiar candidatos”.
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“Meu Deus, mas se é um governo tão maravilhoso com números recordes”, falou. “Aliás, números recordes nós temos no desmatamento, nas queimadas, na devastação da natureza que outrora diziam que ia ser prioridade do governo. Bom, o que a gente vê é os bichos sendo queimados na natureza.”
Marcon indicou que diante deste cenário, o petismo fica em “silêncio, se esquece de tudo e começa a dizer que a fome acabou no Brasil”. Indagou aos colegas uma medida do governo atual para diminuir a fome.
“Nenhuma”, emendou. “Porque como o próprio presidente diz, o negócio é mentir e inventar números. Ai sim se inventa, se cria, se desenha uma narrativa que é sabidamente falsa.”