O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, esteve em São Paulo na terça-feira, 15, para investigar o apagão que impactou mais de 2 milhões de pessoas.
Para Nardes, responsabilidade é da União e da empresa concessionária de energia, Enel.
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Com cerca de 200 mil pessoas ainda sem eletricidade, Nardes indicou disposição para responsabilizar autoridades de diferentes esferas.
“Estou ouvindo todas as autoridades”, disse o ministro, em entrevista à GloboNews. “Falta governança por parte da empresa concessionária de energia, e vamos responsabilizar também a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Ministério de Minas e Energia.”
Augusto Nardes, ministro do TCU, diz que há “instabilidade por falta de prevenção” em São Paulo. O Tribunal analisa processo sobre serviço da Enel desde apagão em 2023.
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O ministro se reuniu com representantes da Enel e da Aneel para ouvir as versões sobre o caso. Ele está coletando informações para tomar uma decisão no TCU, onde é relator da situação emergencial.
Na mesma terça-feira, ele se encontrou com o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e o governador, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para discutir o tema.
A expectativa de Nardes é apresentar uma decisão ao TCU em 15 dias. No documento, ele deve responsabilizar a Aneel e o Ministério de Minas e Energia, para evitar novas surpresas com temporais no futuro.
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Apagão em SP
O apagão ocorreu depois de um temporal na Grande São Paulo na noite de sexta-feira, 11, por volta das 19h30.
Moradores de várias cidades da região metropolitana e bairros da capital relatam estar sem luz por mais de 65 horas. Muitos afirmam ter dificuldade para contato com a concessionária de energia e obter previsão de restabelecimento.
Segundo a Defesa Civil, sete pessoas morreram na região metropolitana e no interior do Estado.