Edital para novas linhas das barcas traz esperança para moradores da Ilha

Barcas na Baía de Guanabara e Ponte Rio-Niterói ao fundo – Foto: Daniel Martins/Diário do Rio

Lançamento de licitação para novo trecho das barcas, que liga Paquetá à Ilha do Governador, traz esperança de melhora nos modais de transporte da Ilha do Governador. No bairro da Zona Norte do Rio só há uma linha disponível, entre a Ilha e a Praça XV, no Centro da capital, que sempre enfrenta problemas, como atrasos constantes e precariedade de horários, já que as embarcações são antigas. O lançamento da concorrência, que será eletrônica, está marcado para 22 de novembro, com menor preço global como critério de julgamento. Há ainda a possibilidade de abertura de outras linhas. 

Segundo o jornal Ilha Notícias, com a contratação de uma nova concessionaria, os serviço podem ser revitalizados, por meio da criação de rotas, adequação da grade de horários e aquisição de barcas mais modernas.

Ouvida pelo veículo, a insulana e usuária do transporte, Paloma Rabelo reclamou da lentidão do modal.

“Demoramos cerca de 50 minutos para chegar, enquanto há catamarãs em Niterói que se fizesse este trajeto chegaria em 30 minutos. Já seria um avanço, mas parece que não há interesse”, lamentou Paloma. 

Os usuários do sistema de transporte, Leonardo Araújo e Alexandre Menezes, também ouvidos pelo veículo, criticaram os atrasos e a grade de horários, que deveria oferecer alternativas para os trabalhadores. O analista de sistemas, Jorge Salgado, destacou, justamente, esse ponto:

“A grade atual não atende quem precisa chegar ao trabalho às 7h, 8h ou 9h. Um pequeno atraso pode prejudicar o ponto. A cada atraso meu chefe ironiza dizendo que a cada dia que passa a Ilha do Governador fica mais longe do Centro. Complicado!”, disse ele ao Ilha Notícias, para o qual a desatualização das embarcações foi lembrada pelo passageiro Vitor Hugo: ”As barcas são antigas. Se fossem como as de Niterói, atenderiam melhor aqui na Ilha”.

Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) mostrou que outro modelo é possível. Pelo trabalho, sob novos critérios de prestação de serviço, a empresa contratada receberia uma porcentagem da receita tarifária, além de ser fiscalizada pelo Governo do Estado, por cinco anos.

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