Padilha tenta minimizar derrota avassaladora do PT

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, tentou minimizar o desempenho do Partido dos Trabalhadores (PT) neste segundo turno. Afirmou que houve uma “tsunami” de reeleições. A declaração foi dada depois de reunião com o presidente Lula e a presidente da sigla, Gleisi Hoffmann, no Palácio da Alvorada.

“A grande campeã dessas eleições foi a reeleição”, disse Padilha, ao minimizar a derrota do PT nas urnas nesta segunda-feira, 28. “Teve um tsunami de reeleição no país, foi 82% a taxa de reeleição no país, é a maior taxa da história de reeleição.”

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Padilha argumentou que, de certa forma, “esses prefeitos aproveitaram o bom momento econômico de recuperação econômica no país, de crescimento econômico, de redução do desemprego”. 

Declarou que o índice de reeleições ocorreu pela “injeção de recursos que o governo federal fez” nos municípios, que somou R$ 67 bilhões nos últimos meses, transferidos diretamente aos fundos municipais para investimentos em serviços públicos e infraestrutura local.

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O integrante do Alto Escalão também citou a compensação do ICMS e a ampliação de repasses ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e ao Fundeb como medidas que fortaleceram os prefeitos em busca de reeleição.

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A presidente do PT, Gleisi Hoffman, esteve em reunião com Lula nesta segunda-feira, 28, depois do segundo turno das eleições municipais | Foto: Divulgação/PT

Padilha fala em reunião interna do PT

Alexandre Padilha relatou que a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, vai realizar uma reunião da executiva nacional da sigla para “fazer um balanço eleitoral”.

“Agora, eu, enquanto filiado ao PT e deputado federal do partido, tenho certeza absoluta que o PT vai fazer uma avaliação profunda desse debate das eleições municipais”, afirmou. 

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O ministro usou o mesmo discurso de Lula no primeiro turno, ao dizer que as eleições municipais “não têm nenhum impacto sobre a eleição presidencial”. “Nunca teve”, analisou. 

“Se a eleição municipal tivesse algum impacto sobre a eleição presidencial, o presidente Lula nunca teria sido eleito presidente da República”, argumentou Padilha aos jornalistas.



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