Na COP29, Alckmin diz que Brasil deve reduzir emissões em 67% até 2035 – Jovem Pan

Conferência de Baku tem como meta definir um novo objetivo de financiamento climático, visando limitar o aumento da temperatura global a 1,5ºC

Cadu Gomes/VPR
Ao lado de Marin Silva, Geraldo Alckmin concede entrevista coletiva na COP29

Na ausência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que sofreu uma queda em casa, o vice-presidente Geraldo Alckmin assumiu a responsabilidade de representar o Brasil na COP29, realizada no Azerbaijão. Durante o evento, Alckmin enfatizou a importância das negociações em andamento, com o objetivo de garantir que a próxima edição, a COP30, a ser realizada em Belém, no Pará, alcance resultados significativos. A conferência de Baku tem como meta definir um novo objetivo de financiamento climático, visando limitar o aumento da temperatura global a 1,5ºC. Além disso, o evento enfrenta o desafio de concluir as negociações sobre o mercado de carbono e orientar a implementação dos compromissos históricos firmados na COP28.

Durante seu discurso, Alckmin anunciou que o Brasil estabeleceu uma meta ambiciosa de reduzir as emissões de carbono até 67% até 2035, em comparação com os níveis de 2005. Essa meta, embora ousada, é considerada viável pelo vice-presidente. O ambientalista e pesquisador Carlos Sanquetta comentou que a proposta brasileira é mais ambiciosa do que a de muitos outros países, que, em média, visam reduções de cerca de 50%. No entanto, ele alertou que alcançar essa meta será um desafio significativo. Especialistas têm expressado preocupações de que as propostas discutidas na conferência do clima não sejam suficientes para reverter ou minimizar o atual cenário climático, e que os países enfrentam dificuldades para reduzir as emissões de carbono.

O Brasil, com sua matriz energética baseada em fontes renováveis, tem a oportunidade de se estabelecer como líder na transição energética. Diferente de muitas nações que sediaram a conferência do clima, especialistas acreditam que o país pode se destacar nesse aspecto. A expectativa é que, com a realização da COP 30 em território nacional, o Brasil possa reforçar seu compromisso com a sustentabilidade e a redução das emissões de gases do efeito estufa, contribuindo para um futuro mais sustentável.

cta_logo_jp

Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp!

A realização da COP 30 no Brasil é vista como uma oportunidade para o país mostrar ao mundo seu compromisso com a agenda climática. Espera-se que o evento em Belém do Pará não apenas destaque as iniciativas brasileiras, mas também inspire outras nações a adotarem metas mais ambiciosas. Com a liderança do Brasil, a conferência pode servir como um catalisador para ações climáticas mais robustas e eficazes, promovendo um diálogo global sobre a importância de medidas concretas para enfrentar as mudanças climáticas.

*Com informações de Camila Yunes

*Reportagem produzida com auxílio de IA



<

Conferência de Baku tem como meta definir um novo objetivo de financiamento climático, visando limitar o aumento da temperatura global a 1,5ºC

Cadu Gomes/VPRGeraldo Alckmin e Marina Silva em coletiva na COP29
Ao lado de Marin Silva, Geraldo Alckmin concede entrevista coletiva na COP29

Na ausência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que sofreu uma queda em casa, o vice-presidente Geraldo Alckmin assumiu a responsabilidade de representar o Brasil na COP29, realizada no Azerbaijão. Durante o evento, Alckmin enfatizou a importância das negociações em andamento, com o objetivo de garantir que a próxima edição, a COP30, a ser realizada em Belém, no Pará, alcance resultados significativos. A conferência de Baku tem como meta definir um novo objetivo de financiamento climático, visando limitar o aumento da temperatura global a 1,5ºC. Além disso, o evento enfrenta o desafio de concluir as negociações sobre o mercado de carbono e orientar a implementação dos compromissos históricos firmados na COP28.

Durante seu discurso, Alckmin anunciou que o Brasil estabeleceu uma meta ambiciosa de reduzir as emissões de carbono até 67% até 2035, em comparação com os níveis de 2005. Essa meta, embora ousada, é considerada viável pelo vice-presidente. O ambientalista e pesquisador Carlos Sanquetta comentou que a proposta brasileira é mais ambiciosa do que a de muitos outros países, que, em média, visam reduções de cerca de 50%. No entanto, ele alertou que alcançar essa meta será um desafio significativo. Especialistas têm expressado preocupações de que as propostas discutidas na conferência do clima não sejam suficientes para reverter ou minimizar o atual cenário climático, e que os países enfrentam dificuldades para reduzir as emissões de carbono.

O Brasil, com sua matriz energética baseada em fontes renováveis, tem a oportunidade de se estabelecer como líder na transição energética. Diferente de muitas nações que sediaram a conferência do clima, especialistas acreditam que o país pode se destacar nesse aspecto. A expectativa é que, com a realização da COP 30 em território nacional, o Brasil possa reforçar seu compromisso com a sustentabilidade e a redução das emissões de gases do efeito estufa, contribuindo para um futuro mais sustentável.

cta_logo_jp

Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp!

A realização da COP 30 no Brasil é vista como uma oportunidade para o país mostrar ao mundo seu compromisso com a agenda climática. Espera-se que o evento em Belém do Pará não apenas destaque as iniciativas brasileiras, mas também inspire outras nações a adotarem metas mais ambiciosas. Com a liderança do Brasil, a conferência pode servir como um catalisador para ações climáticas mais robustas e eficazes, promovendo um diálogo global sobre a importância de medidas concretas para enfrentar as mudanças climáticas.

*Com informações de Camila Yunes

*Reportagem produzida com auxílio de IA

[/gpt3]

NOTÍCIA