Argentina de Milei ameaça melar comunicado final do G20 e impor revés ao governo Lula – Jovem Pan

Delegação do país vizinho tem solicitado a reavaliação de diversos temas e recuado em seu apoio à proposta de taxação sobre os super-ricos; tensão ameaça a relação entre os dois países

André Coelho/EFE
Soldados do exército brasileiro se preparam para patrulhar uma área próxima ao Museu de Arte Moderna

A participação da Argentina no G20 está se tornando um obstáculo significativo para os planos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), colocando em risco a realização bem-sucedida da cúpula de líderes globais no Rio de Janeiro. A possibilidade de não haver um comunicado oficial ao final do encontro representa um revés político para Lula, que já enfrenta desafios em sua relação com o presidente argentino, Javier Milei. Sob a liderança do líder ultraliberal, a Argentina tem solicitado a reavaliação de diversos temas e recuado em seu apoio à proposta de taxação sobre os super-ricos. Essa mudança de postura sugere que o país pode bloquear acordos de forma unilateral, criando um cenário de tensão nas negociações.

Milei também tem levantado questões polêmicas, como multilateralismo, gênero, desenvolvimento sustentável e tributação de grandes fortunas. A delegação argentina tem se mostrado inflexível nas discussões, buscando vetar tópicos ou alterar a redação dos comunicados. Essa resistência é preocupante, especialmente considerando que Lula e Milei possuem visões ideológicas opostas e não há indícios de um diálogo construtivo entre eles. O presidente francês, Emmanuel Macron, se ofereceu para intermediar e tentar persuadir Milei a adotar uma postura mais colaborativa.

A Argentina está buscando remover referências a violência sexual e feminicídios do comunicado final, o que demonstra uma abordagem que prioriza o veto em vez de apresentar propostas construtivas. Essa estratégia tem gerado preocupações sobre a eficácia das negociações. Além das tensões entre Brasil e Argentina, o cenário geopolítico é complicado por uma disputa entre Estados Unidos e Rússia, além de divisões em questões financeiras e climáticas. As expectativas para os resultados das negociações são baixas.

 

*Reportagem produzida com auxílio de IA



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Delegação do país vizinho tem solicitado a reavaliação de diversos temas e recuado em seu apoio à proposta de taxação sobre os super-ricos; tensão ameaça a relação entre os dois países

André Coelho/EFESoldados do exército brasileiro se preparam para patrulhar uma área próxima ao Museu de Arte Moderna
Soldados do exército brasileiro se preparam para patrulhar uma área próxima ao Museu de Arte Moderna

A participação da Argentina no G20 está se tornando um obstáculo significativo para os planos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), colocando em risco a realização bem-sucedida da cúpula de líderes globais no Rio de Janeiro. A possibilidade de não haver um comunicado oficial ao final do encontro representa um revés político para Lula, que já enfrenta desafios em sua relação com o presidente argentino, Javier Milei. Sob a liderança do líder ultraliberal, a Argentina tem solicitado a reavaliação de diversos temas e recuado em seu apoio à proposta de taxação sobre os super-ricos. Essa mudança de postura sugere que o país pode bloquear acordos de forma unilateral, criando um cenário de tensão nas negociações.

Milei também tem levantado questões polêmicas, como multilateralismo, gênero, desenvolvimento sustentável e tributação de grandes fortunas. A delegação argentina tem se mostrado inflexível nas discussões, buscando vetar tópicos ou alterar a redação dos comunicados. Essa resistência é preocupante, especialmente considerando que Lula e Milei possuem visões ideológicas opostas e não há indícios de um diálogo construtivo entre eles. O presidente francês, Emmanuel Macron, se ofereceu para intermediar e tentar persuadir Milei a adotar uma postura mais colaborativa.

A Argentina está buscando remover referências a violência sexual e feminicídios do comunicado final, o que demonstra uma abordagem que prioriza o veto em vez de apresentar propostas construtivas. Essa estratégia tem gerado preocupações sobre a eficácia das negociações. Além das tensões entre Brasil e Argentina, o cenário geopolítico é complicado por uma disputa entre Estados Unidos e Rússia, além de divisões em questões financeiras e climáticas. As expectativas para os resultados das negociações são baixas.

 

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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