Maior rombo da história: de janeiro a setembro, Correios registram, sob Lula, prejuízo recorde; veja os números

Foto: Marcos Oliveira/Senado Federal

A gestão dos Correios no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrenta sua pior crise financeira em quase uma década. Entre janeiro e setembro de 2024, a estatal acumulou um prejuízo de R$ 2 bilhões, o maior já registrado no período desde sua fundação. Caso o ritmo continue, o deficit anual pode superar os R$ 2,1 bilhões registrados em 2015, durante o governo Dilma Rousseff (PT).

O advogado Fabiano Silva dos Santos, indicado ao comando da estatal pelo grupo Prerrogativas (ou Prerrô), enfrenta críticas pela deterioração das contas. Conhecido como o “churrasqueiro de Lula” por sua proximidade com o presidente, Fabiano é ligado ao deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR) e ao ex-ministro José Dirceu.

Teto de gastos e medidas de contenção

Para conter o rombo, os Correios anunciaram em outubro um teto de gastos de R$ 21,96 bilhões, acompanhado de medidas de austeridade:

•Suspensão de contratações de terceirizados por 120 dias;

•Renegociação de contratos, com cortes mínimos de 10% nos valores;

•Encerramento de contratos, restringindo renovações a casos de economia comprovada.

Mesmo com essas ações, as receitas projetadas para 2024 foram reduzidas de R$ 22,7 bilhões para R$ 20,1 bilhões, deixando a estatal com um prejuízo previsto de R$ 1,7 bilhão.

Risco de insolvência

O cenário é tão grave que os Correios alertaram para o risco de insolvência — quando uma empresa não consegue arcar com suas obrigações financeiras —, o que poderia levar a um resgate pelo Tesouro Nacional.

“A recomposição do saldo orçamentário e caixa é essencial para evitar que a empresa entre em estado de insolvência”, afirma documento interno da estatal.

Decisões sob questionamento

Desde a posse de Fabiano Silva dos Santos, decisões administrativas têm gerado impacto negativo no orçamento da empresa. A gestão enfrenta pressões para apresentar soluções estruturais, com críticos apontando que o aumento das despesas e a priorização de objetivos políticos prejudicaram a recuperação econômica da estatal.



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Maior rombo da história: de janeiro a setembro, Correios registram, sob Lula, prejuízo recorde; veja os números 1
Foto: Marcos Oliveira/Senado Federal

A gestão dos Correios no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrenta sua pior crise financeira em quase uma década. Entre janeiro e setembro de 2024, a estatal acumulou um prejuízo de R$ 2 bilhões, o maior já registrado no período desde sua fundação. Caso o ritmo continue, o deficit anual pode superar os R$ 2,1 bilhões registrados em 2015, durante o governo Dilma Rousseff (PT).

O advogado Fabiano Silva dos Santos, indicado ao comando da estatal pelo grupo Prerrogativas (ou Prerrô), enfrenta críticas pela deterioração das contas. Conhecido como o “churrasqueiro de Lula” por sua proximidade com o presidente, Fabiano é ligado ao deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR) e ao ex-ministro José Dirceu.

Teto de gastos e medidas de contenção

Para conter o rombo, os Correios anunciaram em outubro um teto de gastos de R$ 21,96 bilhões, acompanhado de medidas de austeridade:

•Suspensão de contratações de terceirizados por 120 dias;

•Renegociação de contratos, com cortes mínimos de 10% nos valores;

•Encerramento de contratos, restringindo renovações a casos de economia comprovada.

Mesmo com essas ações, as receitas projetadas para 2024 foram reduzidas de R$ 22,7 bilhões para R$ 20,1 bilhões, deixando a estatal com um prejuízo previsto de R$ 1,7 bilhão.

Risco de insolvência

O cenário é tão grave que os Correios alertaram para o risco de insolvência — quando uma empresa não consegue arcar com suas obrigações financeiras —, o que poderia levar a um resgate pelo Tesouro Nacional.

“A recomposição do saldo orçamentário e caixa é essencial para evitar que a empresa entre em estado de insolvência”, afirma documento interno da estatal.

Decisões sob questionamento

Desde a posse de Fabiano Silva dos Santos, decisões administrativas têm gerado impacto negativo no orçamento da empresa. A gestão enfrenta pressões para apresentar soluções estruturais, com críticos apontando que o aumento das despesas e a priorização de objetivos políticos prejudicaram a recuperação econômica da estatal.

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