Lira afirma que Governo não tem votos nem para aprovar urgência das medidas fiscais

Em declaração nesta quarta (4/12), Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, destacou que o governo ainda não possui apoio suficiente para aprovar a urgência nos projetos de lei voltados ao corte de gastos. Tais propostas foram apresentadas após longas negociações pela equipe econômica, visando ajustes no arcabouço fiscal.

Lira mencionou que, neste momento, não há votos necessários sequer para aprovar a urgência desses projetos no plenário, tornando evidente a necessidade de muito diálogo. A votação de urgência permitiria que as propostas fossem a discussão direta no plenário, sem passar pelas comissões temáticas habituais.

Como o pacote de corte de gastos pode impactar?

Lula / © Fábio Pozzebom /Agência Brasil

O pacote de corte de gastos proposto é vital para manter e preservar a estrutura fiscal do país. Estima-se que essas medidas sejam capazes de gerar uma economia de até R$ 70 bilhões até 2026, segundo o governo federal. A importância desse pacote reside na tentativa de estabilizar e equilibrar as contas públicas, cumprindo as metas fiscais estipuladas pelo governo.

Para o presidente da Câmara, a aprovação destas medidas é imprescindível ainda em 2024, pois podem influenciar diretamente a votação do Orçamento de 2025. Lira destacou a complexidade e sensibilidade política envolvidas nas deliberações sobre este tema devido a decisões recentes do Supremo Tribunal Federal sobre emendas parlamentares.

Quais são os desafios enfrentados na tramitação das propostas?

Os projetos enfrentam resistência significativa da oposição, e essa falta de consenso tem sido um obstáculo na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Deputados governistas, percebendo essa dificuldade, optaram por recuar na tentativa de avançar com o texto na CCJ, buscando alternativas para agilizar o processo.

Uma das estratégias discutidas por Arthur Lira é apensar o conteúdo da proposta de emenda constitucional de corte de gastos a outra já em tramitação. Essa ação visa acelerar a tramitação, levando diretamente as medidas ao plenário. Essa prática já possui jurisprudência na Casa e pode ser uma solução viável diante das dificuldades legislativas atuais.

Qual a previsão de Lira para as etapas na tramitação dos projetos?

O governo e o Congresso enfrentam um cenário complexo, onde será necessário um esforço conjunto e significativo diálogo para que o pacote seja aprovado dentro do prazo. Lira afirmou que pretende atuar proativamente, procurando emendas compatíveis que possam viabilizar a aceleração das propostas no Legislativo.

O objetivo do Planalto é obter a aprovação final desses textos até o fim do ano corrente, permitindo assim que as metas fiscais sejam cumpridas conforme estabelecido. Nesse contexto, o cenário político continua a exigir negociações contínuas e um ambiente político favorável para que as partes envolvidas possam chegar a um consenso.

Embora o documento circule em meio a desafios políticos complexos, o consenso sobre a urgência e relevância do pacote pode ser um ponto de partida para negociações futuras. A habilidade dos líderes governamentais em negociar e alinhar os interesses variados será essencial para a sua aprovação, podendo impactar de forma significativa a trajetória fiscal do país nos próximos anos.



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Em declaração nesta quarta (4/12), Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, destacou que o governo ainda não possui apoio suficiente para aprovar a urgência nos projetos de lei voltados ao corte de gastos. Tais propostas foram apresentadas após longas negociações pela equipe econômica, visando ajustes no arcabouço fiscal.

Lira mencionou que, neste momento, não há votos necessários sequer para aprovar a urgência desses projetos no plenário, tornando evidente a necessidade de muito diálogo. A votação de urgência permitiria que as propostas fossem a discussão direta no plenário, sem passar pelas comissões temáticas habituais.

Como o pacote de corte de gastos pode impactar?

Lula / © Fábio Pozzebom /Agência Brasil

O pacote de corte de gastos proposto é vital para manter e preservar a estrutura fiscal do país. Estima-se que essas medidas sejam capazes de gerar uma economia de até R$ 70 bilhões até 2026, segundo o governo federal. A importância desse pacote reside na tentativa de estabilizar e equilibrar as contas públicas, cumprindo as metas fiscais estipuladas pelo governo.

Para o presidente da Câmara, a aprovação destas medidas é imprescindível ainda em 2024, pois podem influenciar diretamente a votação do Orçamento de 2025. Lira destacou a complexidade e sensibilidade política envolvidas nas deliberações sobre este tema devido a decisões recentes do Supremo Tribunal Federal sobre emendas parlamentares.

Quais são os desafios enfrentados na tramitação das propostas?

Os projetos enfrentam resistência significativa da oposição, e essa falta de consenso tem sido um obstáculo na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Deputados governistas, percebendo essa dificuldade, optaram por recuar na tentativa de avançar com o texto na CCJ, buscando alternativas para agilizar o processo.

Uma das estratégias discutidas por Arthur Lira é apensar o conteúdo da proposta de emenda constitucional de corte de gastos a outra já em tramitação. Essa ação visa acelerar a tramitação, levando diretamente as medidas ao plenário. Essa prática já possui jurisprudência na Casa e pode ser uma solução viável diante das dificuldades legislativas atuais.

Qual a previsão de Lira para as etapas na tramitação dos projetos?

O governo e o Congresso enfrentam um cenário complexo, onde será necessário um esforço conjunto e significativo diálogo para que o pacote seja aprovado dentro do prazo. Lira afirmou que pretende atuar proativamente, procurando emendas compatíveis que possam viabilizar a aceleração das propostas no Legislativo.

O objetivo do Planalto é obter a aprovação final desses textos até o fim do ano corrente, permitindo assim que as metas fiscais sejam cumpridas conforme estabelecido. Nesse contexto, o cenário político continua a exigir negociações contínuas e um ambiente político favorável para que as partes envolvidas possam chegar a um consenso.

Embora o documento circule em meio a desafios políticos complexos, o consenso sobre a urgência e relevância do pacote pode ser um ponto de partida para negociações futuras. A habilidade dos líderes governamentais em negociar e alinhar os interesses variados será essencial para a sua aprovação, podendo impactar de forma significativa a trajetória fiscal do país nos próximos anos.

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