O senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), líder do governo Lula no Congresso, apresentou projeto de lei que, se aprovado, pode impactar os planos de Jair Bolsonaro de expandir sua influência no Senado a partir de 2027. Clique AQUI e APOIE nosso trabalho.
Atualmente, os eleitores têm direito a dois votos nas eleições par Senador quando dois terços do Senado são renovados. É justamente o caso em 2026. A proposta de Randolfe, no entanto, estabelece que cada eleitor possa votar em apenas um candidato, elegendo-se os dois mais votados.
A justificativa de Randolfe é ‘estimular’ uma maior diversidade na representação política. “A renovação de dois terços do Senado feita sob as regras atuais permite que os três representantes de cada unidade da federação na Câmara Alta sejam do mesmo partido, ainda que mais de um terço dos eleitores tenha outra preferência política. Em um ambiente polarizado como o atual, mecanismos que contribuam para estimular a diversidade da representação política são essenciais”, explica o senador no texto do projeto.
A proposta pode dificultar a estratégia de Bolsonaro, que tem como foco nas eleições de 2026 eleger um número significativo de senadores para conquistar maioria na Casa, o que seria crucial para ações como a aprovação de impeachment de ministros do STF.
Um exemplo emblemático é a possível disputa pelo Senado em São Paulo. Até agora, dois nomes despontam como potenciais candidatos: os deputados federais Ricardo Salles (Novo-SP) e Eduardo Bolsonaro (PL). Salles já manifestou publicamente seu interesse em concorrer, enquanto o nome de Eduardo foi sugerido pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto.
No atual cenário, os eleitores conservadores poderiam dividir seus votos entre ambos os candidatos. No entanto, caso a proposta de Randolfe seja aprovada, o eleitor teria que escolher apenas um deles, reduzindo as chances de ambos conquistarem as duas vagas disponíveis, consequentemente aumentando a possibilidade de um nome ‘progressista’ ser eleito.
Bolsonaro também já orientou aliados a priorizarem suas reeleições e planeja lançar nomes próximos, como Eduardo Bolsonaro e Michelle Bolsonaro, para disputar cadeiras no Senado. Caso a nova regra entre em vigor, a concentração de votos da direita pode ser prejudicada em estados conservadores, reduzindo a possibilidade de eleger duas vagas de uma só vez. E mais: Deputado ‘Maurício do Vôlei’ (PL) relata projeto que isenta produtores rurais de IPI em veículos novos. Clique AQUI para ver. (Foto: Ag. Senado; Fonte: Metrópoles)
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O senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), líder do governo Lula no Congresso, apresentou projeto de lei que, se aprovado, pode impactar os planos de Jair Bolsonaro de expandir sua influência no Senado a partir de 2027. Clique AQUI e APOIE nosso trabalho.
Atualmente, os eleitores têm direito a dois votos nas eleições par Senador quando dois terços do Senado são renovados. É justamente o caso em 2026. A proposta de Randolfe, no entanto, estabelece que cada eleitor possa votar em apenas um candidato, elegendo-se os dois mais votados.
A justificativa de Randolfe é ‘estimular’ uma maior diversidade na representação política. “A renovação de dois terços do Senado feita sob as regras atuais permite que os três representantes de cada unidade da federação na Câmara Alta sejam do mesmo partido, ainda que mais de um terço dos eleitores tenha outra preferência política. Em um ambiente polarizado como o atual, mecanismos que contribuam para estimular a diversidade da representação política são essenciais”, explica o senador no texto do projeto.
A proposta pode dificultar a estratégia de Bolsonaro, que tem como foco nas eleições de 2026 eleger um número significativo de senadores para conquistar maioria na Casa, o que seria crucial para ações como a aprovação de impeachment de ministros do STF.
Um exemplo emblemático é a possível disputa pelo Senado em São Paulo. Até agora, dois nomes despontam como potenciais candidatos: os deputados federais Ricardo Salles (Novo-SP) e Eduardo Bolsonaro (PL). Salles já manifestou publicamente seu interesse em concorrer, enquanto o nome de Eduardo foi sugerido pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto.
No atual cenário, os eleitores conservadores poderiam dividir seus votos entre ambos os candidatos. No entanto, caso a proposta de Randolfe seja aprovada, o eleitor teria que escolher apenas um deles, reduzindo as chances de ambos conquistarem as duas vagas disponíveis, consequentemente aumentando a possibilidade de um nome ‘progressista’ ser eleito.
Bolsonaro também já orientou aliados a priorizarem suas reeleições e planeja lançar nomes próximos, como Eduardo Bolsonaro e Michelle Bolsonaro, para disputar cadeiras no Senado. Caso a nova regra entre em vigor, a concentração de votos da direita pode ser prejudicada em estados conservadores, reduzindo a possibilidade de eleger duas vagas de uma só vez. E mais: Deputado ‘Maurício do Vôlei’ (PL) relata projeto que isenta produtores rurais de IPI em veículos novos. Clique AQUI para ver. (Foto: Ag. Senado; Fonte: Metrópoles)
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