O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), passou por uma cirurgia de emergência na noite desta segunda-feira, 9. O procedimento ocorreu no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Lula havia relatado fortes dores de cabeça, o que motivou a busca por atendimento médico.
A equipe médica do Palácio do Planalto o levou inicialmente ao Hospital Sírio-Libanês em Brasília, onde ele realizou uma ressonância magnética.
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Os exames revelaram uma hemorragia intracraniana. O problema foi identificado como consequência de uma queda sofrida pelo presidente em outubro. Depois do diagnóstico, os médicos decidiram transferi-lo para São Paulo. Lá, ele foi submetido a uma craniotomia para remover o hematoma. Os médicos realizaram a cirurgia com sucesso, e o presidente permanece sob cuidados em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Cirurgia feita em Lula é um procedimento utilizado para aliviar rapidamente a pressão intracraniana
A craniotomia descompressiva é um procedimento utilizado para aliviar rapidamente a pressão intracraniana. Os médicos costumam recomendá-la em casos de tumefação cerebral, hematomas subdurais agudos ou algumas condições não traumáticas.
O procedimento começa com a abertura de um pequeno orifício no crânio. Esse acesso permite atingir o espaço subdural, localizado antes do cérebro. No local, o médico introduz uma cânula, semelhante a um canudo, que aspira o hematoma. O orifício passa por um fechamento depois de concluir a drenagem, o que permite que o paciente retome sua rotina sem restrições.
Nos casos em que o sangramento ocorre novamente, há outra alternativa que é a embolização da artéria meníngea média. Essa técnica utiliza uma substância semelhante a uma cola, que reduz a probabilidade de novos sangramentos de origem venosa.