Esquerda promove ato esvaziado na Av. Paulista contra a anistia

Organização de esquerda, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), em parceria com as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, realiza, nesta terça-feira, 10, o ato “Sem Anistia para Golpistas”. A reportagem de Oeste noticiou que a manifestação não contou com grande adesão popular.

YouTube videoYouTube video

A convocação nas redes sociais pediu mobilização em 20 Estados e no Distrito Federal e contou com apoio do Partido dos Trabalhadores, que publicou um banner da manifestação. A postagem foi em conjunto com a presidente da sigla e deputada federal, Gleisi Hoffmann, e do deputado federal por São Paulo Jilmar Tatto.

Conforme a CUT, o principal objetivo do evento é exigir a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro e dos demais indiciados em um inquérito da Polícia Federal que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado, em 2022, além de posicionar-se contra ao PL da Anistia.

Na cidade de São Paulo, a Avenida Paulista não foi 100% fechada para a manifestação. Pelo menos uma faixa da via, sentido Rua da Consolação, continuou em funcionamento. O sentido contrário seguiu normalmente.

As denúncias da esquerda

Eleitores do PT durante campanha em 2022Eleitores do PT durante campanha em 2022
Eleitores do PT durante campanha em 2022 | Foto: Lula Marques/PT

Segundo a CUT, o protesto é uma resposta a supostos ataques contra a democracia no Brasil. Esses ataques teriam incluído um plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

+ Leia mais notícias de Política em Oeste

Em novembro, a Polícia Federal indiciou Bolsonaro, o ex-ministro da Defesa, general Braga Netto, o ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid, e outros 34 indivíduos por envolvimento no suposto esquema.

Outras pautas do protesto

Além de exigir a prisão dos envolvidos, a manifestação também abrange outras pautas de caráter social e trabalhista. Os organizadores se posicionam contra a jornada de trabalho seis por um e defendem a redução da carga horária, sem diminuição de salários.

Leia também: “O Brasil diz não ao PT”, reportagem de Silvio Navarro publicada na Edição 238 da Revista Oeste

Eles também reivindicam valorização do salário mínimo, melhorias nas aposentadorias, taxação dos mais ricos, aumento dos investimentos em Saúde e Educação. Além disso, colocam-se em oposição à PEC contra o aborto, a um suposto ”genocídio da juventude negra” e pedem a redução da taxa de juros (Selic).





NOTÍCIA