Mauro Cid disse à PF que Braga Netto recebeu dinheiro de ‘pessoal do agronegócio’

O tenente-coronel Mauro Cid declarou à Polícia Federal que o general Braga Netto, detido na manhã deste sábado (14), teria mencionado que os recursos em espécie para um suposto plano de golpe de Estado vieram de empresários ligados ao agronegócio. Clique AQUI e APOIE nosso trabalho.

Em depoimento prestado no dia 21 de novembro, Cid descreveu que o general entregou o dinheiro em uma sacola de vinho aos chamados “kids pretos”, integrantes das Forças Especiais do Exército, que estariam envolvidos em planos para eliminar autoridades no final de 2022.

Segundo Cid, Braga Netto afirmou aos militares que o valor “havia sido obtido junto ao pessoal do agronegócio”. Entretanto, o depoimento não esclarece quem seriam os doadores nem o montante arrecadado.

A defesa de Braga Netto refutou as acusações, afirmando em nota, no dia 7 de dezembro, que o general “não coordenou e não aprovou plano qualquer e nem forneceu recursos para tal”.

Ainda conforme o relato de Cid, o dinheiro foi repassado ao major Rafael de Oliveira, um dos militares investigados, durante um encontro que teria ocorrido “no Palácio do Planalto ou da Alvorada”, em dezembro.

A Polícia Federal informou que os “kids pretos” realizaram despesas em espécie, como a compra de um celular e quatro chips, para o chamado plano ‘Copa 2022’. Esse plano previa ‘executar’ o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, em 15 de dezembro do ano passado.

Além disso, mensagens analisadas pela PF indicam que os militares estimaram um orçamento de R$ 100 mil para gastos relacionados à operação, incluindo material, hospedagem e alimentação. Apesar das informações levantadas, a PF não confirmou se os valores foram efetivamente levantados.

Mauro Cid também afirmou que Braga Netto tentou obter detalhes de sua delação premiada no fim de 2023, o que contribuiu para sua prisão por suspeita de obstrução de Justiça. Documentos com informações sobre a delação de Cid foram encontrados pela PF em posse do coronel Flávio Botelho Peregrino, assessor de Braga Netto e também investigado na operação.

O general foi preso em Copacabana e ficará sob custódia do Exército na Vila Militar, em Deodoro, zona oeste do Rio de Janeiro. A prisão foi realizada neste sábado porque Braga Netto havia retornado de viagem na noite de sexta-feira (13).

Em nota publicada após a prisão, os advogados de Braga Netto alegaram que ainda não tiveram acesso completo à decisão judicial, mas garantiram que irão “comprovar que não houve qualquer obstrução às investigações”. Clique AQUI e APOIE nosso trabalho. E mais: Milei se reencontra com Giorgia Meloni e recebe cidadania italiana. Clique AQUI para ver. (Foto: EBC; Fonte: UOL)

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O tenente-coronel Mauro Cid declarou à Polícia Federal que o general Braga Netto, detido na manhã deste sábado (14), teria mencionado que os recursos em espécie para um suposto plano de golpe de Estado vieram de empresários ligados ao agronegócio. Clique AQUI e APOIE nosso trabalho.

Em depoimento prestado no dia 21 de novembro, Cid descreveu que o general entregou o dinheiro em uma sacola de vinho aos chamados “kids pretos”, integrantes das Forças Especiais do Exército, que estariam envolvidos em planos para eliminar autoridades no final de 2022.

Segundo Cid, Braga Netto afirmou aos militares que o valor “havia sido obtido junto ao pessoal do agronegócio”. Entretanto, o depoimento não esclarece quem seriam os doadores nem o montante arrecadado.

A defesa de Braga Netto refutou as acusações, afirmando em nota, no dia 7 de dezembro, que o general “não coordenou e não aprovou plano qualquer e nem forneceu recursos para tal”.

Ainda conforme o relato de Cid, o dinheiro foi repassado ao major Rafael de Oliveira, um dos militares investigados, durante um encontro que teria ocorrido “no Palácio do Planalto ou da Alvorada”, em dezembro.

A Polícia Federal informou que os “kids pretos” realizaram despesas em espécie, como a compra de um celular e quatro chips, para o chamado plano ‘Copa 2022’. Esse plano previa ‘executar’ o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, em 15 de dezembro do ano passado.

Além disso, mensagens analisadas pela PF indicam que os militares estimaram um orçamento de R$ 100 mil para gastos relacionados à operação, incluindo material, hospedagem e alimentação. Apesar das informações levantadas, a PF não confirmou se os valores foram efetivamente levantados.

Mauro Cid também afirmou que Braga Netto tentou obter detalhes de sua delação premiada no fim de 2023, o que contribuiu para sua prisão por suspeita de obstrução de Justiça. Documentos com informações sobre a delação de Cid foram encontrados pela PF em posse do coronel Flávio Botelho Peregrino, assessor de Braga Netto e também investigado na operação.

O general foi preso em Copacabana e ficará sob custódia do Exército na Vila Militar, em Deodoro, zona oeste do Rio de Janeiro. A prisão foi realizada neste sábado porque Braga Netto havia retornado de viagem na noite de sexta-feira (13).

Em nota publicada após a prisão, os advogados de Braga Netto alegaram que ainda não tiveram acesso completo à decisão judicial, mas garantiram que irão “comprovar que não houve qualquer obstrução às investigações”. Clique AQUI e APOIE nosso trabalho. E mais: Milei se reencontra com Giorgia Meloni e recebe cidadania italiana. Clique AQUI para ver. (Foto: EBC; Fonte: UOL)

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