Governo Lula distribui armas não letais para reduzir mortes em operações policiais

O governo Lula anunciou a compra de 20 mil pistolas de descarga elétrica e cerca de 150 mil unidades de spray de gás lacrimogêneo. A iniciativa faz parte de um plano para diminuir a letalidade policial em operações realizadas nos estados, com foco na Polícia Militar.

A diretora do Sistema Único de Segurança Pública (Susp), Isabel Seixas de Figueiredo, informou que a distribuição começará até o fim deste mês, acompanhada de novas diretrizes sobre abordagens policiais.

O investimento de R$ 120 milhões busca suprir parte da demanda por equipamentos de menor potencial ofensivo. “Levantamos as necessidades das polícias estaduais, e esta aquisição deve cobrir cerca de 50% delas”, destacou Isabel. Segundo ela, alguns estados possuem poucas unidades, enquanto outros não dispõem de nenhum desses dispositivos. A diretora reforçou que a medida também tem como objetivo reduzir o risco enfrentado pelos policiais durante as abordagens.

Além dos equipamentos, serão publicadas duas normas para orientar as forças de segurança: um decreto presidencial e uma portaria elaborada pelo Ministério da Justiça. O decreto, assinado pelo presidente Lula, permitirá a regulamentação do uso dos dispositivos, enquanto a portaria definirá os detalhes da aplicação prática, priorizando armas não letais.

“A ideia é que a arma de fogo seja usada apenas como último recurso. Os policiais terão alternativas de menor impacto, como as pistolas elétricas e os sprays de gás”, afirmou Isabel.

A portaria prevê o uso progressivo da força, com métodos menos agressivos sendo adotados antes das armas de fogo. Policiais militares, civis, rodoviários, agentes penitenciários e membros da Força Nacional deverão seguir as novas diretrizes.

Isabel enfatizou que a intenção não é substituir as armas letais, mas oferecer mais opções para os policiais. “O ideal é que o policial tenha o spray, a pistola elétrica e a arma de fogo, escolhendo a solução adequada para cada situação”. Segundo ela, em muitos casos de repercussão nacional, o uso de dispositivos menos letais poderia ter evitado desfechos fatais. E mais: Ronaldo Nazário anuncia candidatura à presidência da CBF. Clique AQUI para ver. Clique AQUI para apoiar nosso trabalho independente! (Foto: Canva; Fonte: Veja)

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O governo Lula anunciou a compra de 20 mil pistolas de descarga elétrica e cerca de 150 mil unidades de spray de gás lacrimogêneo. A iniciativa faz parte de um plano para diminuir a letalidade policial em operações realizadas nos estados, com foco na Polícia Militar.

A diretora do Sistema Único de Segurança Pública (Susp), Isabel Seixas de Figueiredo, informou que a distribuição começará até o fim deste mês, acompanhada de novas diretrizes sobre abordagens policiais.

O investimento de R$ 120 milhões busca suprir parte da demanda por equipamentos de menor potencial ofensivo. “Levantamos as necessidades das polícias estaduais, e esta aquisição deve cobrir cerca de 50% delas”, destacou Isabel. Segundo ela, alguns estados possuem poucas unidades, enquanto outros não dispõem de nenhum desses dispositivos. A diretora reforçou que a medida também tem como objetivo reduzir o risco enfrentado pelos policiais durante as abordagens.

Além dos equipamentos, serão publicadas duas normas para orientar as forças de segurança: um decreto presidencial e uma portaria elaborada pelo Ministério da Justiça. O decreto, assinado pelo presidente Lula, permitirá a regulamentação do uso dos dispositivos, enquanto a portaria definirá os detalhes da aplicação prática, priorizando armas não letais.

“A ideia é que a arma de fogo seja usada apenas como último recurso. Os policiais terão alternativas de menor impacto, como as pistolas elétricas e os sprays de gás”, afirmou Isabel.

A portaria prevê o uso progressivo da força, com métodos menos agressivos sendo adotados antes das armas de fogo. Policiais militares, civis, rodoviários, agentes penitenciários e membros da Força Nacional deverão seguir as novas diretrizes.

Isabel enfatizou que a intenção não é substituir as armas letais, mas oferecer mais opções para os policiais. “O ideal é que o policial tenha o spray, a pistola elétrica e a arma de fogo, escolhendo a solução adequada para cada situação”. Segundo ela, em muitos casos de repercussão nacional, o uso de dispositivos menos letais poderia ter evitado desfechos fatais. E mais: Ronaldo Nazário anuncia candidatura à presidência da CBF. Clique AQUI para ver. Clique AQUI para apoiar nosso trabalho independente! (Foto: Canva; Fonte: Veja)

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