Lula vê avaliação positiva sobre governo cair de 43% para 27%

Prestes a completar 2 anos no comando do Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta uma significativa queda na avaliação positiva de seu trabalho. O levantamento do PoderData, do site Poder360, foi divulgado nesta quarta-feira, 18.

Atualmente, 27% dos eleitores consideram seu trabalho “bom” ou “ótimo”, uma redução em comparação aos 43% do início de seu mandato.

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Os dados mostram que 33% dos eleitores avaliam o desempenho de Lula como “ruim” ou “péssimo”, uma ligeira redução em relação à sua posse, quando eram 35%.

Durante o mandato, esses índices oscilaram dentro da margem de erro de 2 pontos percentuais, alcançando um pico de desaprovação em maio de 2024, com 37% insatisfeitos.

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Além disso, 35% dos eleitores consideram o desempenho de Lula como “regular”, enquanto 4% não souberam responder. A pesquisa também abordou a percepção geral sobre o governo: 48% dos entrevistados desaprovam sua gestão, enquanto 45% ainda a aprovam.

Avaliação do trabalho de Luiz Inácio Lula da Silva

A pesquisa ficou da seguinte forma:

  • Regular – 35%
  • Ruim/Péssimo – 33%
  • Ótimo/Bom – 27%
  • Não sabem – 4%

Durante a campanha, Lula prometeu “união e reconstrução”, mas ainda não conseguiu superar a forte polarização política no país. Ele não conquistou o eleitorado que não votou nele nas eleições de 2022, nas quais foi eleito com 50,90% dos votos. Esse cenário é agravado pela perda de apoio de parte dos eleitores que o elegeram.

Comunicação e responsabilidade dentro do PT

À esquerda, Paulo Pimenta; à direita, Luiz Inácio Lula da SilvaÀ esquerda, Paulo Pimenta; à direita, Luiz Inácio Lula da Silva
À esquerda, Paulo Pimenta; à direita, Luiz Inácio Lula da Silva | Foto: Ricardo Stuckert/PR

Dentro do PT, atribui-se parte da responsabilidade pela queda na popularidade à comunicação do governo.

O próprio presidente já admitiu falhas nesta área e destacou a necessidade de implementar “correções” para melhorar a percepção pública. Bastidores de Brasília dão conta que Paulo Pimenta, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom) deve deixar o cargo.

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Nesta quarta-feira, 18, o dólar seguiu em período de fechamento recorde. A moeda norte-americana encerrou o dia em R$ 6,26 em relação ao real — o maior valor da história. A percepção do mercado com os desajuste fiscais do país influenciam na cotação do dólar.

Segundo o Poder, a coleta dos dados apresentados ocorreram entre 14 e 16 de dezembro. Ao todo, o grupo realizou 2,5 mil entrevistas em 192 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o intervalo de confiança, de 95%.



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