O Brasil não aguenta mais dois anos de governo Lula, diz artigo publicado na Forbes

Em artigo publicado na Forbes Brasil, Antonio Camarotti, CEO e publisher da revista, apontou que a economia brasileira atravessa um período de deterioração acelerada e preocupante, com impactos diretos na vida de milhões de cidadãos. Nesta quarta-feira (17), o dólar alcançou R$ 6,26, no pico do dia chegando a superar R$ 6,30, marcando um recorde desde o Plano Real. Em 2024, a moeda já acumula alta de 28,2%, fruto da desconfiança dos investidores, a instabilidade fiscal e a falta de clareza na condução econômica.

Além do dólar, outros indicadores mostram o agravamento das condições econômicas. A taxa Selic chegou a 12,25% ao ano, após o Comitê de Política Monetária (Copom) elevar os juros em 1,00 ponto percentual em sua última reunião, realizada nos dias 10 e 11 de dezembro. O Copom sinalizou mais duas altas de mesma magnitude para o início de 2025, o que deve encarecer o crédito e desestimular o consumo e o investimento.

Essa política monetária rígida visa combater uma inflação persistente. Segundo o Relatório Focus do Banco Central, divulgado na segunda-feira (16), o IPCA deve fechar 2024 em 4,89% e 2025 em 4,60%, ambos acima do teto da meta de 4,50%. A inflação elevada corrói o poder de compra, afetando principalmente as famílias de baixa renda.

Camarotti também mencionou o papel preocupante da inércia política e institucional no agravamento da crise. De acordo com ele, o silêncio das entidades empresariais, sindicatos e da sociedade organizada é um “cúmplice invisível” na piora do cenário econômico. Além disso, ele criticou a postura reativa do Congresso e do Executivo, que têm priorizado medidas paliativas em vez de soluções estruturais e eficazes.

Os números mostram uma piora expressiva nas projeções econômicas. No início de 2024, esperava-se que a inflação encerrasse o ano em 3,90%, mas a realidade aponta para números muito superiores. Da mesma forma, a Selic, prevista para terminar 2024 em 9,00%, está atualmente em 12,25%, com projeções de 14% para 2025.

“A paralisia nacional não pode ser a resposta para a crise que enfrentamos. O relógio está correndo, e o preço da omissão será pago por todos”, concluiu.



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Em artigo publicado na Forbes Brasil, Antonio Camarotti, CEO e publisher da revista, apontou que a economia brasileira atravessa um período de deterioração acelerada e preocupante, com impactos diretos na vida de milhões de cidadãos. Nesta quarta-feira (17), o dólar alcançou R$ 6,26, no pico do dia chegando a superar R$ 6,30, marcando um recorde desde o Plano Real. Em 2024, a moeda já acumula alta de 28,2%, fruto da desconfiança dos investidores, a instabilidade fiscal e a falta de clareza na condução econômica.

Além do dólar, outros indicadores mostram o agravamento das condições econômicas. A taxa Selic chegou a 12,25% ao ano, após o Comitê de Política Monetária (Copom) elevar os juros em 1,00 ponto percentual em sua última reunião, realizada nos dias 10 e 11 de dezembro. O Copom sinalizou mais duas altas de mesma magnitude para o início de 2025, o que deve encarecer o crédito e desestimular o consumo e o investimento.

Essa política monetária rígida visa combater uma inflação persistente. Segundo o Relatório Focus do Banco Central, divulgado na segunda-feira (16), o IPCA deve fechar 2024 em 4,89% e 2025 em 4,60%, ambos acima do teto da meta de 4,50%. A inflação elevada corrói o poder de compra, afetando principalmente as famílias de baixa renda.

Camarotti também mencionou o papel preocupante da inércia política e institucional no agravamento da crise. De acordo com ele, o silêncio das entidades empresariais, sindicatos e da sociedade organizada é um “cúmplice invisível” na piora do cenário econômico. Além disso, ele criticou a postura reativa do Congresso e do Executivo, que têm priorizado medidas paliativas em vez de soluções estruturais e eficazes.

Os números mostram uma piora expressiva nas projeções econômicas. No início de 2024, esperava-se que a inflação encerrasse o ano em 3,90%, mas a realidade aponta para números muito superiores. Da mesma forma, a Selic, prevista para terminar 2024 em 9,00%, está atualmente em 12,25%, com projeções de 14% para 2025.

“A paralisia nacional não pode ser a resposta para a crise que enfrentamos. O relógio está correndo, e o preço da omissão será pago por todos”, concluiu.

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