Trump acaba com home office no serviço público federal


Cumprindo várias das suas promessas de campanha, o presidente Donald Trump, cuja posse aconteceu nesta segunda-feira (20), deu por encerrado o trabalho remoto para, aproximadamente, 1 milhão de funcionários públicos federais dos Estados Unidos.

A medida segue a tendência mundial já abraçada pelas Big Techs e grandes empresas e instituições bancárias e financeiras, como Amazon, Dell, Apple, Block Rock, JP Morgan, Disney, Tesla, Starbucks, entre muitas outras.

A inciativa foi implementada por meio de um decreto assinado pelo republicano como seus primeiros passos rumo à “Era de Ouro” americana.

No decreto, Trump determina que os chefes de todos os departamentos e agências do governo federal exijam a presença integral dos seus subordinados nas suas respectivas repartições:

“Os chefes de todos os departamentos e agências do Poder Executivo do governo devem, o mais rápido possível, tomar todas as medidas necessárias para encerrar os acordos de trabalho remoto e exigir que os funcionários retornem ao trabalho presencial em seus respectivos locais de trabalho em tempo integral”, diz o documento.

A administração federal americana, atualmente, emprega cerca de 2,3 milhões de pessoas, sendo que quase 1,1 milhão trabalham em regime híbrido, e 228 mil trabalham exclusivamente de casa, segundo o relatório do OMB (sigla em inglês para Escritório de Gestão de Pessoal) de agosto de 2024.

Outro levantamento, desta vez da senadora Joni Ernst (Republicana–Iowa), mostra uma taxa de ocupação dos prédios públicos federais irrisória por conta do número de servidores que trabalham remotamente.

Em um dos casos citados, a situação é absurda. No prédio do Departamento de Energia – semelhante ao Ministério de Minas e Energia brasileiros -, por exemplo, pode abrigar 4.838 funcionários, mas no local só trabalham oito.

Uma das promessas de campanha de Donald Trump é reestruturar o Estado norte-americano. Por isso, Trump também assinou outros decretos, entre eles está o que congela novas contratações, com exceção para cargos essenciais, como militares. 

Trump também criou o Departamento de Eficiência Governamental, órgão que será coordenado pelo bilionário sul-africano Elon Musk e que terá como objetivo aplicar medidas de desburocratização e accountability de departamentos, agências e funcionários.

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