Márcia Tiburi ataca mulheres da direita

A militante de esquerda Márcia Tiburi debochou das presas em razão de 8 de janeiro de 2023. Ela ironizou também o ato realizado em São Paulo em prol da anistia. Durante participação no programa Precisamos Conversar, do canal ICL, Márcia disse principalmente que as mulheres da direita “se apropriaram de um símbolo feminista”, referindo-se ao batom.

A declaração foi uma crítica ao movimento em que se destacou o caso da cabeleireira Débora dos Santos. Débora usou um batom vermelho para escrever “Perdeu, mané” na estátua A Justiça. “É muito triste essa apropriação de um símbolo feminista. É um símbolo também da libertação feminina em muitos aspectos e muitos sentidos que essa liberdade pode ter. Porque é uma conquista das mulheres de diversas classes e das diversas raças”, disse a militante.

Batom e a opressão; entenda

Conforme a esquerdista, “a opressão das mulheres é interseccional, mesmo uma mulher branca e rica das elites é uma mulher oprimida lá no contexto dela”. Em tom de filosofia, Márcia disse do mesmo modo que a mulher pode ser uma opressora de outras mulheres. Depois tentou se explicar melhor. “Mas ela também é uma oprimida e, portanto, é uma pobre coitada. Só não é pobre coitada a mulher que está na luta”.

A militante classificou ainda como “uma jogada de marketing político muito espertinha” da direita a adoção do batom vermelho como um símbolo de protesto. E também ironizou a relação dos conservadores com a cor vermelha. Disse a esquerdista, que já defendeu a ‘lógica do assalto’.

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“O complicado que essa galera da extrema-direita e da direita tem que avaliar é que eles odeiam a cor vermelha. E agora vão gostar do batom vermelho? Tipo, ‘nossa bandeira nunca será vermelha’. O batom pode? Por quê? Queria que essas mulheres [de direita] aí explicassem”.

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