A senadora Damares Alves (Republicanos-DF), ex-ministra do governo Jair Bolsonaro (PL), se posicionou contra qualquer tentativa de acordo com o Supremo Tribunal Federal (STF) para conceder anistia parcial aos envolvidos nos atos de 8 de Janeiro, que culminaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília.
Para ela, qualquer proposta deve abranger todos os acusados, independentemente do nível de participação.
Segundo revelou a colunista Mônica Bergamo, os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, estariam articulando com ministros do STF uma proposta que prevê redução de penas para aqueles que participaram dos atos, mas sem envolvimento com o planejamento ou financiamento da tentativa de golpe.
Em entrevista ao Painel, da Folha, Damares criticou duramente essa articulação: “O general [Walter] Braga Netto não estava quebrando nada, ele está preso”, afirmou, referindo-se ao ex-ministro do governo Bolsonaro, que foi detido por suposta tentativa de interferir nas investigações.
“Então a gente quer uma proposta para todos. Para quem estava quebrando e para quem estava fora e que está injustamente preso”, completou.
Ela ainda ressaltou que Braga Netto, aos 68 anos, estaria preso apenas “por causa de um telefonema”, sem que houvesse uma condenação formal.
A senadora também rechaçou qualquer tipo de texto que surja de uma negociação com o STF, argumentando que a Corte perdeu a legitimidade para conduzir o debate: “O Supremo vai reconhecer que errou? O que vier do Supremo vem como punição. Nós não vamos admitir punição”, declarou.
“A gente pode pensar numa proposta que alcance todos, mas quem tem que ser o protagonista somos nós, não o Supremo. O Supremo já extrapolou tudo. O Supremo não merece nenhum respeito”, concluiu.
Com forte apoio da base conservadora e fiel ao ex-presidente Bolsonaro, Damares tem se tornado uma das principais vozes no Congresso em defesa de uma anistia ampla, sem mediação do Judiciário. E mais: Tarcísio: ‘Aqui não tem Abril Vermelho’. Clique AQUI para ver. (Foto: EBC; Fonte: Folha de SP)
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A senadora Damares Alves (Republicanos-DF), ex-ministra do governo Jair Bolsonaro (PL), se posicionou contra qualquer tentativa de acordo com o Supremo Tribunal Federal (STF) para conceder anistia parcial aos envolvidos nos atos de 8 de Janeiro, que culminaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília.
Para ela, qualquer proposta deve abranger todos os acusados, independentemente do nível de participação.
Segundo revelou a colunista Mônica Bergamo, os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, estariam articulando com ministros do STF uma proposta que prevê redução de penas para aqueles que participaram dos atos, mas sem envolvimento com o planejamento ou financiamento da tentativa de golpe.
Em entrevista ao Painel, da Folha, Damares criticou duramente essa articulação: “O general [Walter] Braga Netto não estava quebrando nada, ele está preso”, afirmou, referindo-se ao ex-ministro do governo Bolsonaro, que foi detido por suposta tentativa de interferir nas investigações.
“Então a gente quer uma proposta para todos. Para quem estava quebrando e para quem estava fora e que está injustamente preso”, completou.
Ela ainda ressaltou que Braga Netto, aos 68 anos, estaria preso apenas “por causa de um telefonema”, sem que houvesse uma condenação formal.
A senadora também rechaçou qualquer tipo de texto que surja de uma negociação com o STF, argumentando que a Corte perdeu a legitimidade para conduzir o debate: “O Supremo vai reconhecer que errou? O que vier do Supremo vem como punição. Nós não vamos admitir punição”, declarou.
“A gente pode pensar numa proposta que alcance todos, mas quem tem que ser o protagonista somos nós, não o Supremo. O Supremo já extrapolou tudo. O Supremo não merece nenhum respeito”, concluiu.
Com forte apoio da base conservadora e fiel ao ex-presidente Bolsonaro, Damares tem se tornado uma das principais vozes no Congresso em defesa de uma anistia ampla, sem mediação do Judiciário. E mais: Tarcísio: ‘Aqui não tem Abril Vermelho’. Clique AQUI para ver. (Foto: EBC; Fonte: Folha de SP)
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