
A CPI da Transparência da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, nesta terça-feira (13), a condução coercitiva do empresário Jorge Esteves, proprietário do Consórcio Rio Parking. A medida foi tomada após a ausência do empresário e de qualquer representante da empresa na oitiva do colegiado. O próximo comparecimento está marcado para o dia 23 de maio e, caso novamente não ocorra, ele poderá ser preso.
Além da ausência, o envio de um atestado médico considerado suspeito irritou os parlamentares. O documento, segundo a CPI, foi emitido por uma clínica odontológica e assinado por um cardiologista. A Comissão irá solicitar perícia para verificar a autenticidade do atestado.
“Nada justifica não ter representante da Rio Parking aqui na CPI”, afirmou o presidente do colegiado, deputado Alan Lopes (PL), ao destacar denúncias de “instalações irregulares, falta de cobertura em pátios e estacionamentos abandonados” envolvendo o consórcio.
O vice-presidente da CPI, deputado Filippe Poubel (PL), também criticou a ausência. “A ausência da Rio Parking é uma falta de respeito com essa Casa e a população do Estado do Rio de Janeiro”, declarou, ao sugerir a aprovação da condução coercitiva.
Além do proprietário da Rio Parking, a CPI também aprovou a condução coercitiva de representantes das empresas De Jesus Reboque, Jomal Auto Socorro e N Reis Reboque, que deverão prestar esclarecimentos na próxima sessão.