O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se pronunciou pela primeira vez depois de ter sofrido um acidente doméstico no último sábado, 19, e disse que sua queda foi “grave”, mas que não afetou “nem uma parte mais delicada”. Segundo o petista, os médicos pediram para esperar de três a quatro dias para conseguirem calcular as consequências da batida na cabeça.
“Estou bem. Eu tive um acidente aqui, mas uma bobagem minha. Foi grave, mas não afetou nenhuma parte mais delicada. Eu estou cuidando, porque qualquer coisa na cabeça é muito forte, né?”, disse Lula. “Estou aguardando, porque os médicos dizem que eu tenho que esperar pelo menos uns três ou quatro dias para eles saberem qual foi o estrago que fez a batida.”
A declaração foi feita durante uma conversa do presidente com o candidato do PT à Prefeitura de Camaçari, Luiz Caetano. O diálogo foi filmado e publicado no perfil da rede social do candidato no Instagram nesta segunda-feira.
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O acidente de Lula
O chefe do Executivo federal deu entrada no Hospital Sírio-Libanês em Brasília na noite de sábado, depois de sofrer um acidente doméstico, que resultou em um ferimento na cabeça.
Ele tinha uma viagem marcada para Kazan, na Rússia, para participar da 16ª Cúpula do Brics, com ida prevista para ontem e retorno na próxima quinta-feira, 24. Por orientação médica, Lula cancelou a viagem e vai participar do encontro apenas por videoconferência.
O presidente caiu no banheiro do Palácio da Alvorada no fim da tarde, depois de retornar de São Paulo, onde participou de uma live com o candidato do Psol, Guilherme Boulos.
O presidente foi levado à unidade do Sírio-Libanês na capital federal, onde seu ferimento na cabeça foi tratado. Ele levou três pontos no local. Depois do atendimento médico, o presidente foi liberado para retornar ao Alvorada.
No domingo, 20, Lula retornou ao hospital para novos exames. Foi quando os médicos orientaram o presidente a cancelar a longa viagem de avião para a Rússia.
Na segunda-feira 21, o petista despachou do Palácio da Alvorada e cumpriu agendas de trabalho. Ele recebeu o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha; o assessor-chefe da Assessoria Especial do Presidente da República, Celso Amorim; o chefe do Gabinete Pessoal do Presidente da República, Marco Aurélio Marcola; e o chefe do Gabinete Adjunto de Agenda do GPPR, Oswaldo Malatesta.
Redação Oeste, com informações da Agência Estado