foto: Reprodução Gazeta Brasil
Em 18 de março, a prisão preventiva de Protógenes Queiroz foi ordenada pela Justiça Federal de São Paulo, em resposta a uma ação movida por Daniel Dantas, do Banco Opportunity. Queiroz, que vive na Suíça desde 2015, é acusado de divulgar indevidamente informações sigilosas à mídia durante a Operação Satiagraha de 2008, que investigou Dantas.
O juiz Nilson Martins Lopes Junior pediu que Queiroz fosse incluído na lista vermelha da Interpol e que seu passaporte fosse apreendido. Apesar dos esforços para localizá-lo na Suíça, as autoridades locais não forneceram informações, citando ameaças à segurança de Queiroz e sua família.
Dantas registrou uma queixa em janeiro de 2020, acusando Queiroz de vazar detalhes das investigações da Polícia Federal para a imprensa em várias ocasiões. O juiz Lopes Junior enfatizou a gravidade do crime, que pode resultar em mais de quatro anos de prisão, e mencionou evidências substanciais no caso.
Após tentativas frustradas de convocar Queiroz para depor, a prisão preventiva foi decretada. A defesa de Queiroz argumenta que ele tem asilo político na Suíça.
O juiz declarou que há indícios suficientes de que Queiroz possa ter violado a confidencialidade funcional, um delito intencional com pena severa. Ele observou que Queiroz permanece em local incerto para evitar ser localizado, o que justifica a prisão preventiva para não obstruir o processo legal.