A Advocacia-Geral da União (AGU) entrou na Justiça, nesta segunda-feira, 21, com ações que buscam recuperar mais de R$ 56 milhões em indenizações. Esse valor refere-se aos danos morais e materiais provocados pelos atos de 8 de janeiro de 2023.
A AGU direcionou as ações contra sete pessoas que já foram condenadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por participação na manifestação.
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As indenizações solicitadas somam R$ 30 milhões por danos morais e R$ 26,2 milhões por danos materiais. A AGU calculou esses danos com base em informações provenientes de órgãos federais afetados pelos tumultos.
A Advocacia-Geral da União pede que os condenados pelo 8 de janeiro façam o pagamento de forma voluntária
O órgão pede que os condenados realizem o pagamento de forma voluntária. Além disso, a AGU requer que a Justiça converta em receita pública os valores que já bloquearam em ações civis públicas.
Até o momento, a Justiça já bloqueou R$ 770 mil em bens dos réus, incluindo cinco veículos. Para assegurar o ressarcimento, a AGU também solicita a penhora de bens dos condenados, como imóveis e veículos.
A lista dos réus inclui Crisleide Gregório e Matos, Sipriano Alves de Oliveira, Edineia Paes da Silva dos Santos, Ivanes Lamperti dos Santos, Kingo Takahashi, Cibele da Piedade e Rosemeire Morandi.
Com essa nova ação, o total de processos movidos pela AGU relacionados aos eventos de 8 de janeiro atinge 17 pessoas. Anteriormente, em agosto de 2024, a AGU já havia iniciado uma ação contra cinco condenados. O objetivo consistia em cobrar a reparação pelos danos que os envolvidos causaram à União.