O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), se posicionou sobre a anistia aos presos do 8 de janeiro de 2023, e a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Jair Bolsonaro (PL).
Em conversa com jornalistas nesta quarta-feira, 19, Alcolumbre diz não querer “polemizar” a denúncia contra Bolsonaro. O ex-presidente é acusado de cinco crimes:
- Organização criminosa;
- Golpe de Estado;
- Abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
- Dano qualificado com uso de violência e grave ameaça;
- Deterioração do patrimônio tombado.
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“Isso é uma coisa que eu não gostaria de polemizar, fazendo mais uma fala que venha a levar o tom de que a gente exerça na política o papel que não nos cabe”, declarou o presidente, sobre a denúncia da PGR. “Então eu quero ficar na política.”
Alcolumbre ainda destacou que Bolsonaro vai ter direito à defesa: “Todo cidadão tem o direito da ampla defesa e do direito ao contraditório, para que possa provar sua inocência no decorrer do processo”.
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“O que cabe a mim, como senador da República, presidente do Senado e chefe de um Poder, é não politizar mais uma questão jurídica, não polemizar mais, porque o nosso país não precisa mais desses embates de radicalismo, nem de um lado, nem de outro”, acrescentou.
Alcolumbre diz que anistia não é “assunto dos brasileiros”
Ainda em conversa com jornalistas, o presidente do Senado falou que a anistia aos presos da manifestação de 8 de janeiro de 2023 não é um “assunto dos brasileiros”.
“Isso não é um assunto que nós estamos debatendo”, argumentou. “Quando a gente fala desse assunto a todo instante, a gente está dando de novo a oportunidade de nós ficarmos na nossa sociedade, dividindo, um assunto que não é o assunto dos brasileiros.”
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