Além de Erika Hilton, estrela de Euphoria também foi registrada como homem nos EUA

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) denunciou que teve seu gênero registrado como “masculino” em um visto diplomático emitido pelos Estados Unidos (EUA). Em suas redes sociais, ela classificou o ocorrido como um ato de “violência”, além de considerar o episódio um “desrespeito” e um “abuso”.

Esse tipo de situação, no entanto, não é um caso isolado entre pessoas trans em posições de destaque. Em fevereiro deste ano, a atriz Hunter Schafer, conhecida por seu papel na série Euphoria, relatou uma experiência semelhante. Após ter seu passaporte original roubado, ela solicitou um novo documento e, ao recebê-lo, percebeu que o marcador de gênero havia sido alterado para “masculino”.

Como a atriz de Euphoria se pronunciou nas redes?

Schafer publicou um vídeo nas redes sociais para esclarecer o caso. Segundo ela, sua documentação oficial sempre indicou o gênero feminino desde a adolescência, quando tirou a carteira de motorista. “Isso nunca havia sido um problema até agora”, afirmou a atriz, que tem 26 anos.

Embora não saiba exatamente o que motivou a mudança, Schafer sugeriu que o erro possa estar relacionado a políticas implementadas pela atual administração dos EUA.

Como as políticas de Trump afetam pessoas trans?

As políticas governamentais desempenham um papel crucial na vida das pessoas trans, especialmente no que diz respeito à documentação oficial. Durante o governo de Donald Trump, uma ordem executiva foi emitida para que agências federais reconhecessem apenas dois sexos biológicos. Essa diretriz impactou diretamente a emissão de passaportes e outros documentos, criando barreiras para pessoas trans que buscam ter seus gêneros reconhecidos legalmente.

Organizações de direitos civis, como a União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU), contestaram essa política, argumentando que ela discrimina inconstitucionalmente pessoas trans. A batalha judicial continua, com argumentos de que tais políticas expõem indivíduos trans a riscos durante viagens internacionais, onde a discrepância entre a aparência e o gênero registrado pode levar a discriminação.

Quais os impactos em viagens aos EUA?

Erika Hilton – Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

As implicações de ter documentos com o gênero incorreto são significativas, especialmente em viagens internacionais. Pessoas trans podem enfrentar discriminação em países onde suas identidades de gênero não são reconhecidas. Isso pode resultar em situações embaraçosas, perigosas ou até mesmo em negação de entrada em certos países.

A juíza distrital dos EUA, Julia Kobick, destacou que a política de emissão de passaportes pode expor pessoas trans a discriminação. Ela questionou a justificativa do governo para manter tais políticas, sugerindo que elas colocam um ônus desnecessário sobre a capacidade das pessoas trans de viajar livremente.

Erika Hilton, após enfrentar a situação com seu visto, está considerando ações legais para questionar o governo americano. Ela também busca apoio do governo brasileiro para tratar do assunto. Este caso ressalta a necessidade de uma abordagem mais inclusiva e respeitosa em relação à identidade de gênero em documentos oficiais.





<

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) denunciou que teve seu gênero registrado como “masculino” em um visto diplomático emitido pelos Estados Unidos (EUA). Em suas redes sociais, ela classificou o ocorrido como um ato de “violência”, além de considerar o episódio um “desrespeito” e um “abuso”.

Esse tipo de situação, no entanto, não é um caso isolado entre pessoas trans em posições de destaque. Em fevereiro deste ano, a atriz Hunter Schafer, conhecida por seu papel na série Euphoria, relatou uma experiência semelhante. Após ter seu passaporte original roubado, ela solicitou um novo documento e, ao recebê-lo, percebeu que o marcador de gênero havia sido alterado para “masculino”.

Como a atriz de Euphoria se pronunciou nas redes?

Schafer publicou um vídeo nas redes sociais para esclarecer o caso. Segundo ela, sua documentação oficial sempre indicou o gênero feminino desde a adolescência, quando tirou a carteira de motorista. “Isso nunca havia sido um problema até agora”, afirmou a atriz, que tem 26 anos.

Embora não saiba exatamente o que motivou a mudança, Schafer sugeriu que o erro possa estar relacionado a políticas implementadas pela atual administração dos EUA.

Como as políticas de Trump afetam pessoas trans?

As políticas governamentais desempenham um papel crucial na vida das pessoas trans, especialmente no que diz respeito à documentação oficial. Durante o governo de Donald Trump, uma ordem executiva foi emitida para que agências federais reconhecessem apenas dois sexos biológicos. Essa diretriz impactou diretamente a emissão de passaportes e outros documentos, criando barreiras para pessoas trans que buscam ter seus gêneros reconhecidos legalmente.

Organizações de direitos civis, como a União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU), contestaram essa política, argumentando que ela discrimina inconstitucionalmente pessoas trans. A batalha judicial continua, com argumentos de que tais políticas expõem indivíduos trans a riscos durante viagens internacionais, onde a discrepância entre a aparência e o gênero registrado pode levar a discriminação.

Quais os impactos em viagens aos EUA?

Além de Erika Hilton, estrela de Euphoria também foi registrada como homem nos EUA
Erika Hilton – Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

As implicações de ter documentos com o gênero incorreto são significativas, especialmente em viagens internacionais. Pessoas trans podem enfrentar discriminação em países onde suas identidades de gênero não são reconhecidas. Isso pode resultar em situações embaraçosas, perigosas ou até mesmo em negação de entrada em certos países.

A juíza distrital dos EUA, Julia Kobick, destacou que a política de emissão de passaportes pode expor pessoas trans a discriminação. Ela questionou a justificativa do governo para manter tais políticas, sugerindo que elas colocam um ônus desnecessário sobre a capacidade das pessoas trans de viajar livremente.

Erika Hilton, após enfrentar a situação com seu visto, está considerando ações legais para questionar o governo americano. Ela também busca apoio do governo brasileiro para tratar do assunto. Este caso ressalta a necessidade de uma abordagem mais inclusiva e respeitosa em relação à identidade de gênero em documentos oficiais.

[/gpt3]

NOTÍCIA