Anderson Torres pode ser demitido da Polícia Federal, diz portal

O Processo Administrativo Disciplinar (PAD) aberto contra o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, depois do 8 de janeiro, pode resultar em demissão da Polícia Federal (PF), segundo informações do portal Metrópoles.

De acordo com a publicação, a PF avalia duas alternativas para garantir a exclusão definitiva do ex-ministro, que é delegado da corporação. A primeira seria reverter a suspensão do PAD, imposta pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, e incluir no relatório a suposta tentativa de golpe de Estado, que depois foi incorporada às investigações.

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A segunda possibilidade seria aguardar uma eventual condenação no julgamento do Supremo Tribunal Federal e, com isso, iniciar um novo processo administrativo. A reportagem ouviu membros da instituição em caráter reservado.

Defesa de Anderson Torres argumenta

O PAD foi aberto para investigar a conduta de Anderson Torres enquanto ele estava à frente da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal durante os atos do 8 de janeiro, quando ocorreram invasões e depredações de prédios públicos. No entanto, a defesa de Torres apresentou documentos que, segundo ela, isentam o ex-ministro de responsabilidade.

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A defesa argumenta ainda que o PAD não deveria ser conduzido pela PF, já que Torres estava cedido ao Poder Executivo do Distrito Federal na ocasião. Ou seja, outra jurisdição.

Os advogados alegam que ele está sendo alvo de perseguição dentro da corporação.

“A conduta imputada ao autor Anderson Torres ocorreu enquanto ele era secretário de Segurança Pública do Distrito Federal”, escreveu a defesa do ex-ministro. “O PAD, portanto, deveria tramitar na Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal.”

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