Após explosões, ala da Câmara vê PL da anistia “muito prejudicado”

As explosões nos arredores da Câmara dos Deputados e em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) que terminaram com a morte de um homem, que tirou a própria vida com um explosivo, jogaram um “banho de água fria” no projeto de lei (PL) da anistia. A proposta propõe anistiar os presos por participação nos atos antidemocráticos e financiadores do 8 de Janeiro.

A avaliação feita por um líder da Câmara é de que a discussão do tema fica “prejudicada” com o episódio que marcou a noite dessa quarta-feira (13/11) em Brasília (DF).

O acontecimento faz com que não “haja clima” para qualquer proposta de anistia a quem vandalizou prédios públicos, financiou atos e pregou contra as instituições do país.

Há duas semanas, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), retirou a proposta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e designou o texto para uma comissão especial. Só que o ato oficializando a comissão para que líderes pudessem fazer a indicação dos membros ainda não saiu e nem deve sair.

Nas redes sociais, políticos governistas passaram a endossar ainda mais as críticas ao projeto. A página do PT na Câmara voltou a usar a  hashtag “#SemAnistia”.

Dias antes das explosões em Brasília, por causa da eleição de Donald Trump nos Estados Unidos, uma ala mais próxima ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou a se animar com a possibilidade da vitória do republicano dar forças para temas como a anistia avançarem na Câmara.

Bolsonaristas falam em “caso isolado” e defendem proposta

Procurados pelo Metrópoles, bolsonaristas na Câmara disseram que o caso “foi isolado” e “não pode prejudicar os trâmites” da Casa. Na avaliação de um parlamentar, “não há motivos” para congelar a proposta.

Na visão do grupo, o ato isolado de quarta não tem qualquer conexão com os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Para essa ala, a pacificação do país passa pela aprovação da anistia.

Câmeras do STF flagraram momento em que homem-bomba se explode

Câmeras de segurança do Supremo registraram o momento exato em que Francisco Wanderley Luiz, 59 anos, detonou um explosivo em frente à Corte.

Pelas imagens, é possível ver o momento que o homem-bomba joga explosivos próximo à Estátua da Justiça. Em seguida, ele se deita, e o artefato acende, solta fumaça e explode. Surgem fogos de artifício à esquerda da imagem, e mais fumaça sai da região próxima à cabeça do homem.

Assista:

 

 

No vídeo, é possível ver quando Francisco chega ao STF, segurando um guarda-chuva. Depois, ele larga o item, abre o que aparente ser uma mochila, tira algumas coisas de dentro e atira em direção à estátua da Justiça.

Seguranças do próprio STF chegam perto dele. Um chega a parar na frente da estátua. Então, um fogo aparece na mão de Francisco e ele atira em direção ao prédio.

Os seguranças se afastam. Neste momento, é possível ver uma fumaça “saindo” do corpo do homem. Segundos depois, um fogo surge na cabeça dele e ele cai no chão.

Depois da explosão, servidores do STF colocam cones ao redor do corpo a fim de isolar a área até a chegada da perícia.



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As explosões nos arredores da Câmara dos Deputados e em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) que terminaram com a morte de um homem, que tirou a própria vida com um explosivo, jogaram um “banho de água fria” no projeto de lei (PL) da anistia. A proposta propõe anistiar os presos por participação nos atos antidemocráticos e financiadores do 8 de Janeiro.

A avaliação feita por um líder da Câmara é de que a discussão do tema fica “prejudicada” com o episódio que marcou a noite dessa quarta-feira (13/11) em Brasília (DF).

O acontecimento faz com que não “haja clima” para qualquer proposta de anistia a quem vandalizou prédios públicos, financiou atos e pregou contra as instituições do país.

Há duas semanas, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), retirou a proposta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e designou o texto para uma comissão especial. Só que o ato oficializando a comissão para que líderes pudessem fazer a indicação dos membros ainda não saiu e nem deve sair.

Nas redes sociais, políticos governistas passaram a endossar ainda mais as críticas ao projeto. A página do PT na Câmara voltou a usar a  hashtag “#SemAnistia”.

Dias antes das explosões em Brasília, por causa da eleição de Donald Trump nos Estados Unidos, uma ala mais próxima ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou a se animar com a possibilidade da vitória do republicano dar forças para temas como a anistia avançarem na Câmara.

Bolsonaristas falam em “caso isolado” e defendem proposta

Procurados pelo Metrópoles, bolsonaristas na Câmara disseram que o caso “foi isolado” e “não pode prejudicar os trâmites” da Casa. Na avaliação de um parlamentar, “não há motivos” para congelar a proposta.

Na visão do grupo, o ato isolado de quarta não tem qualquer conexão com os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Para essa ala, a pacificação do país passa pela aprovação da anistia.

Câmeras do STF flagraram momento em que homem-bomba se explode

Câmeras de segurança do Supremo registraram o momento exato em que Francisco Wanderley Luiz, 59 anos, detonou um explosivo em frente à Corte.

Pelas imagens, é possível ver o momento que o homem-bomba joga explosivos próximo à Estátua da Justiça. Em seguida, ele se deita, e o artefato acende, solta fumaça e explode. Surgem fogos de artifício à esquerda da imagem, e mais fumaça sai da região próxima à cabeça do homem.

Assista:

 

 

No vídeo, é possível ver quando Francisco chega ao STF, segurando um guarda-chuva. Depois, ele larga o item, abre o que aparente ser uma mochila, tira algumas coisas de dentro e atira em direção à estátua da Justiça.

Seguranças do próprio STF chegam perto dele. Um chega a parar na frente da estátua. Então, um fogo aparece na mão de Francisco e ele atira em direção ao prédio.

Os seguranças se afastam. Neste momento, é possível ver uma fumaça “saindo” do corpo do homem. Segundos depois, um fogo surge na cabeça dele e ele cai no chão.

Depois da explosão, servidores do STF colocam cones ao redor do corpo a fim de isolar a área até a chegada da perícia.

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