O presidente Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o juiz-chefe da Suprema Corte dos Estados Unidos (EUA), John G. Roberts, Jr., se encontraram em Washington D.C., na segunda-feira 12.
A reunião ocorreu em meio à extensa agenda que o ministro cumpre nos EUA.
Barroso palestrou no Lide, grupo que tem entre os seus sócios o ex-governador João Doria, e em universidades norte-americanas.
Durante a visita a Roberts, Barroso disse ter conversado com o ministro sobre o papel dos “STFs” de seus respectivos países.
Barroso diz que pediu ajuda ao governo dos EUA
No dia seguinte ao encontro com Roberts, Barroso disse a convidados do Lide que os EUA deram apoio “à institucionalidade e à democracia brasileira em momentos de sobressalto”.
“Eu mesmo, como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), estive como encarregado de negócios americano, tive muitas vezes, mas em três vezes eu pedi declarações dos EUA de apoio à democracia brasileira, uma delas do próprio Departamento de Estado”, revelou o juiz do STF. Barroso comandou o TSE, por dois anos do governo Bolsonaro, entre 2020 e 2022. No período, Joe Biden estava na Casa Branca.
O presidente do STF citou ainda as Forças Armadas. “Acho que isso teve algum papel, porque os militares brasileiros não gostam de se indispor com os EUA, porque é aqui que obtêm seus custos e equipamentos”, observou o juiz do STF.
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