Em entrevista ao canal Auriverde no YouTube, o ex-presidente Jair Bolsonaro respondeu às críticas do pastor Silas Malafaia, que o acusou de omissão e questionou seu apoio a Ricardo Nunes (MDB) no primeiro turno das eleições em São Paulo. Durante a conversa, Bolsonaro relembrou sua relação de longa data com Malafaia e destacou os motivos de sua postura nas eleições.
“Agora você falou de Malafaia. Olha, o Malafaia foi o cara que fez meu casamento há 17 anos. Sempre conversei com ele, ele tem um gênio explosivo, tem uma visão realmente muito boa das coisas, mas como ser humano, no meio, entende, dá uma pisada na bola”, iniciou Bolsonaro, reconhecendo a influência de Malafaia, mas também sugerindo que o pastor pode cometer erros.
Segundo o ex-presidente, Malafaia esperava que ele se posicionasse de forma mais incisiva desde o início contra o empresário Pablo Marçal. “Ele queria que eu entrasse na porradaria com ele desde o começo contra o próprio Marçal. O que aconteceu com o Marçal até setembro de 22? Ele enfiava pancada em mim. Eu já conheço o cara (Pablo Marçal) de trás.”
Bolsonaro também criticou a falta de uma trajetória clara de Marçal em defesa da direita: “Todos que se apaixonaram agora achando que ele é um puro que apareceu no mercado… se equivocaram. Você não tem uma vida pregressa dele em defesa da direita, não existe isso. Ele é dúbio quando fala quando se converteu.”
O ex-presidente ainda revelou que teve um encontro privado com Marçal pouco antes das eleições: “O último contato meu com ele foi uns dois, três meses atrás, em um apartamento aqui em Brasília, só eu e ele, mais ninguém. Conversamos, ele pediu uns aconselhamentos, umas ideias… saiu dali e duas horas depois chegou um colega meu dizendo:
‘Está aqui no (jornal) Estado de São Paulo que você não vai apoiar o Nunes e vai apoiar o Marçal’.” Essa informação rapidamente se espalhou, segundo Bolsonaro, levando muitos a acreditar que ele estaria do lado de Marçal, o que não era verdade.
Sobre a relação com Silas Malafaia, Bolsonaro comentou que o pastor foi um dos que criticou abertamente Marçal, mencionando os “furos” do empresário: “O Silas Malafaia entrou de voadora, não me defendendo, mas dizendo dos furos do Marçal, que ele tem bastante. Não tocante à corrupção, deixa bem claro, mas tocante ao posicionamento, à dubiedade de palavras. Tem vídeo dele falando ‘Nem eu mesmo acredito em mim, no que eu falo’.”
Bolsonaro justificou sua postura discreta durante a campanha, afirmando que, apesar de seu compromisso com o vice de Nunes, Melo Araújo, preferiu não se envolver diretamente em ataques: “Eu, logicamente, discretamente, pelo compromisso que eu tinha junto ao Melo Araújo, candidato a vice, fui fazendo a minha parte, mostrando mais valores pro lado de cá do que defeitos pro lado de lá. E o Malafaia não gostou disso.”
A maior surpresa para Bolsonaro veio após o primeiro turno, quando Malafaia fez críticas ainda mais duras: “O que me surpreendeu foi que depois do primeiro turno o Malafaia resolveu entrar com uma voadora no meu pescoço. ‘Ah, tem que aprender a ser homem, ele é fraco, ele é frouxo’. Pelo amor de Deus, eu não vou entrar nessa briga com o Malafaia, não vou.”
Bolsonaro finalizou o assunto mostrando respeito ao pastor, mas recusando-se a continuar com a discussão: “O Malafaia sempre foi muito importante para nós. Não conversei nem por telefone com ele depois desse episódio. Talvez eu converse, talvez se ele ficar um pouco mais calmo… ele que devia pedir calma para mim, como pastor, não eu para ele, né? Até porque qualquer briga nossa aqui hoje fortalece o PSOL em São Paulo. Ponto final.”. Clique AQUI para assistir no Youtube.
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Em entrevista ao canal Auriverde no YouTube, o ex-presidente Jair Bolsonaro respondeu às críticas do pastor Silas Malafaia, que o acusou de omissão e questionou seu apoio a Ricardo Nunes (MDB) no primeiro turno das eleições em São Paulo. Durante a conversa, Bolsonaro relembrou sua relação de longa data com Malafaia e destacou os motivos de sua postura nas eleições.
“Agora você falou de Malafaia. Olha, o Malafaia foi o cara que fez meu casamento há 17 anos. Sempre conversei com ele, ele tem um gênio explosivo, tem uma visão realmente muito boa das coisas, mas como ser humano, no meio, entende, dá uma pisada na bola”, iniciou Bolsonaro, reconhecendo a influência de Malafaia, mas também sugerindo que o pastor pode cometer erros.
Segundo o ex-presidente, Malafaia esperava que ele se posicionasse de forma mais incisiva desde o início contra o empresário Pablo Marçal. “Ele queria que eu entrasse na porradaria com ele desde o começo contra o próprio Marçal. O que aconteceu com o Marçal até setembro de 22? Ele enfiava pancada em mim. Eu já conheço o cara (Pablo Marçal) de trás.”
Bolsonaro também criticou a falta de uma trajetória clara de Marçal em defesa da direita: “Todos que se apaixonaram agora achando que ele é um puro que apareceu no mercado… se equivocaram. Você não tem uma vida pregressa dele em defesa da direita, não existe isso. Ele é dúbio quando fala quando se converteu.”
O ex-presidente ainda revelou que teve um encontro privado com Marçal pouco antes das eleições: “O último contato meu com ele foi uns dois, três meses atrás, em um apartamento aqui em Brasília, só eu e ele, mais ninguém. Conversamos, ele pediu uns aconselhamentos, umas ideias… saiu dali e duas horas depois chegou um colega meu dizendo:
‘Está aqui no (jornal) Estado de São Paulo que você não vai apoiar o Nunes e vai apoiar o Marçal’.” Essa informação rapidamente se espalhou, segundo Bolsonaro, levando muitos a acreditar que ele estaria do lado de Marçal, o que não era verdade.
Sobre a relação com Silas Malafaia, Bolsonaro comentou que o pastor foi um dos que criticou abertamente Marçal, mencionando os “furos” do empresário: “O Silas Malafaia entrou de voadora, não me defendendo, mas dizendo dos furos do Marçal, que ele tem bastante. Não tocante à corrupção, deixa bem claro, mas tocante ao posicionamento, à dubiedade de palavras. Tem vídeo dele falando ‘Nem eu mesmo acredito em mim, no que eu falo’.”
Bolsonaro justificou sua postura discreta durante a campanha, afirmando que, apesar de seu compromisso com o vice de Nunes, Melo Araújo, preferiu não se envolver diretamente em ataques: “Eu, logicamente, discretamente, pelo compromisso que eu tinha junto ao Melo Araújo, candidato a vice, fui fazendo a minha parte, mostrando mais valores pro lado de cá do que defeitos pro lado de lá. E o Malafaia não gostou disso.”
A maior surpresa para Bolsonaro veio após o primeiro turno, quando Malafaia fez críticas ainda mais duras: “O que me surpreendeu foi que depois do primeiro turno o Malafaia resolveu entrar com uma voadora no meu pescoço. ‘Ah, tem que aprender a ser homem, ele é fraco, ele é frouxo’. Pelo amor de Deus, eu não vou entrar nessa briga com o Malafaia, não vou.”
Bolsonaro finalizou o assunto mostrando respeito ao pastor, mas recusando-se a continuar com a discussão: “O Malafaia sempre foi muito importante para nós. Não conversei nem por telefone com ele depois desse episódio. Talvez eu converse, talvez se ele ficar um pouco mais calmo… ele que devia pedir calma para mim, como pastor, não eu para ele, né? Até porque qualquer briga nossa aqui hoje fortalece o PSOL em São Paulo. Ponto final.”. Clique AQUI para assistir no Youtube.
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