brasileiro cria site para denunciar ‘crimes’ de Moraes

O título desta reportagem foi alterado à 00h37 deste sábado, 14. O título anterior, “Elon Musk cria site para denunciar ‘crimes’ de Moraes”, não condiz com a verdade.

Quem criou o site mencionado na reportagem é o brasileiro Roberto Aragão, e não o empresário Elon Musk.


O brasileiro Roberto Aragão criou um site que divulga o que ele chamou de “Crimes de Moraes”. A ação ocorre depois do bloqueio da rede social no Brasil, determinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

O site, nomeado Twitter Files Brazil, promete fornecer um espaço de transparência, permitindo o acesso livre a esses documentos. De acordo com o criador, o objetivo é promover um diálogo aberto sobre as implicações dessas práticas de Moraes na liberdade de expressão e na democracia. A plataforma declara, logo no início, que vai “compartilhar as descobertas impactantes de Michael Shellenberger, David Ágape e Eli Vieira”.

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Esses jornalistas e pesquisadores, embora não diretamente associados ao site, trouxeram à luz comunicações internas entre executivos do Twitter/X e autoridades brasileiras. Essas revelações mostram um cenário de influência e controle político até então desconhecido pelo grande público.

Os documentos contra Moraes

Os documentos revelam que Moraes e o Tribunal Superior Eleitoral “estavam envolvidos em uma clara tentativa de minar a democracia no Brasil”. Entre as ações mencionadas, exigiram ilegalmente que o Twitter/X revelasse detalhes pessoais de usuários que usaram hashtags indesejadas.

Também solicitaram acesso aos dados internos da plataforma e tentaram censurar postagens de membros do Congresso Brasileiro. Procuraram ainda usar as políticas de moderação de conteúdo do Twitter/X contra os apoiadores do então presidente Jair Bolsonaro (PL).

Essas revelações vêm à tona em meio a debates sobre liberdade de expressão e o papel das redes sociais na política, especialmente depois do bloqueio do Twitter/X no Brasil. O site Twitter Files Brazil continua a divulgar documentos e a fomentar discussões sobre as ações do STF e do Tribunal Superior Eleitoral.



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