Caiado reitera que lançará candidatura a presidência em 2026, apesar da possibilidade de ficar inelegível – Jovem Pan

Governador de Goiás foi condenado em primeira instância por abuso de poder econômico nas eleições municipais pelo TRE-GO nesta quarta-feira (11) e vai recorrer da decisão

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, do União Brasil, foi condenado em primeira instância pela Justiça Eleitoral por abuso de poder econômico durante as eleições municipais. Em resposta à decisão, durante coletiva no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-GO), Caiado manifestou sua intenção de recorrer e reafirmou sua candidatura à Presidência da República em 2026. “Em março eu lançarei minha candidatura à Presidência da República e depois do carnaval estarei me colocando pelo União Brasil. Tenho viajado o Brasil debatendo vários temas.” Ele também aproveitou a oportunidade para criticar seus opositores, incluindo o presidente Lula e o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz.

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“Em relação ao fato que está sendo colocado, vocês sabem muito bem que o que está acontecendo em Goiânia já estava acontecendo há seis meses. Tanto é que está tendo intervenção na saúde. Por isso, eu reuni vereadores eleitos e suplentes para tratar de um assunto extremamente delicado, porque a discussão já existia diante do colapso da máquina. Não foi uma reunião com intuito eleitoral, mas de tratar uma preocupação que tenho com a situação de Goiânia”, disse o governador.

Sobre Lula e Dilma Rousseff ele declarou: “Não cabe a mim ficar discutindo decisão judicial. Isso será feito no ambiente correto, mas muitos amigos me mandaram um caso da presidente Dilma Rousseff, que se reuniu no Palácio da Alvorada (…) Em 2022, apoiei Bolsonaro no segundo turno e fui ao Palácio da Alvorada com mais 80 prefeitos. Em 2024, Lula pediu votos para Boulos dentro do Palácio da Alvorada. Não podemos ter dois pesos e duas medidas, eu moro aqui. Não podemos ter dois tratamentos.”

A juíza Maria Umbelina Zorzetti foi responsável pela condenação, que destacou que Caiado utilizou a sede do governo para promover jantares de campanha em apoio ao prefeito Sandro Mabel, que já foi cassado por se beneficiar dessas atividades. A defesa de Caiado e Mabel refuta as acusações, alegando que os encontros foram meras reuniões institucionais, sem relação com a campanha eleitoral. Os advogados de Caiado e Mabel têm a possibilidade de recorrer da decisão ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e, se necessário, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A defesa do governador considera a sentença injusta e desproporcional, sustentando que não houve qualquer tipo de ilícito eleitoral nas ações realizadas.

Defesa de Caiado

Recebemos com surpresa a decisão proferida pela 1ª Zona Eleitoral de Goiânia, por considerá-la incorreta na análise dos fatos e desproporcional na aplicação da pena de inelegibilidade.

O evento apurado na ação, ocorrido na residência oficial do Governador, teve como propósito homenagear os vereadores eleitos em Goiânia e iniciar uma relação institucional entre o Executivo Estadual e o Legislativo Municipal. Não houve, na ocasião, nenhum caráter eleitoral: não se pediu voto, não foram mencionadas eleições e não havia adereços de campanha. Tudo isso está comprovado nos autos.

As atividades eleitorais relacionadas ao pleito municipal de 2024 foram realizadas fora do Palácio das Esmeraldas, nas ruas ou na sede do partido político dos candidatos, respeitando a legislação eleitoral.

A defesa, portanto, reafirma que não houve ilícito eleitoral, o qual, se tivesse ocorrido, ensejaria, no máximo, a aplicação de uma multa.

Dessa forma, contra a sentença será interposto o recurso cabível e confiamos que os fatos serão devidamente esclarecidos pelo Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Goiás, revertendo-se a aplicação da pena de todo descabida.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias



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Governador de Goiás foi condenado em primeira instância por abuso de poder econômico nas eleições municipais pelo TRE-GO nesta quarta-feira (11) e vai recorrer da decisão

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, do União Brasil, foi condenado em primeira instância pela Justiça Eleitoral por abuso de poder econômico durante as eleições municipais. Em resposta à decisão, durante coletiva no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-GO), Caiado manifestou sua intenção de recorrer e reafirmou sua candidatura à Presidência da República em 2026. “Em março eu lançarei minha candidatura à Presidência da República e depois do carnaval estarei me colocando pelo União Brasil. Tenho viajado o Brasil debatendo vários temas.” Ele também aproveitou a oportunidade para criticar seus opositores, incluindo o presidente Lula e o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz.

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“Em relação ao fato que está sendo colocado, vocês sabem muito bem que o que está acontecendo em Goiânia já estava acontecendo há seis meses. Tanto é que está tendo intervenção na saúde. Por isso, eu reuni vereadores eleitos e suplentes para tratar de um assunto extremamente delicado, porque a discussão já existia diante do colapso da máquina. Não foi uma reunião com intuito eleitoral, mas de tratar uma preocupação que tenho com a situação de Goiânia”, disse o governador.

Sobre Lula e Dilma Rousseff ele declarou: “Não cabe a mim ficar discutindo decisão judicial. Isso será feito no ambiente correto, mas muitos amigos me mandaram um caso da presidente Dilma Rousseff, que se reuniu no Palácio da Alvorada (…) Em 2022, apoiei Bolsonaro no segundo turno e fui ao Palácio da Alvorada com mais 80 prefeitos. Em 2024, Lula pediu votos para Boulos dentro do Palácio da Alvorada. Não podemos ter dois pesos e duas medidas, eu moro aqui. Não podemos ter dois tratamentos.”

A juíza Maria Umbelina Zorzetti foi responsável pela condenação, que destacou que Caiado utilizou a sede do governo para promover jantares de campanha em apoio ao prefeito Sandro Mabel, que já foi cassado por se beneficiar dessas atividades. A defesa de Caiado e Mabel refuta as acusações, alegando que os encontros foram meras reuniões institucionais, sem relação com a campanha eleitoral. Os advogados de Caiado e Mabel têm a possibilidade de recorrer da decisão ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e, se necessário, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A defesa do governador considera a sentença injusta e desproporcional, sustentando que não houve qualquer tipo de ilícito eleitoral nas ações realizadas.

Defesa de Caiado

Recebemos com surpresa a decisão proferida pela 1ª Zona Eleitoral de Goiânia, por considerá-la incorreta na análise dos fatos e desproporcional na aplicação da pena de inelegibilidade.

O evento apurado na ação, ocorrido na residência oficial do Governador, teve como propósito homenagear os vereadores eleitos em Goiânia e iniciar uma relação institucional entre o Executivo Estadual e o Legislativo Municipal. Não houve, na ocasião, nenhum caráter eleitoral: não se pediu voto, não foram mencionadas eleições e não havia adereços de campanha. Tudo isso está comprovado nos autos.

As atividades eleitorais relacionadas ao pleito municipal de 2024 foram realizadas fora do Palácio das Esmeraldas, nas ruas ou na sede do partido político dos candidatos, respeitando a legislação eleitoral.

A defesa, portanto, reafirma que não houve ilícito eleitoral, o qual, se tivesse ocorrido, ensejaria, no máximo, a aplicação de uma multa.

Dessa forma, contra a sentença será interposto o recurso cabível e confiamos que os fatos serão devidamente esclarecidos pelo Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Goiás, revertendo-se a aplicação da pena de todo descabida.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias

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