Casal Bolsonaro critica Silvio Almeida: ‘PT não defende mulheres’ 

O casal Jair Bolsonaro e Michelle Bolsonaro criticaram, nesta sexta-feira, 6, que o agora ex-ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida, depois de sua demissão pelo governo Lula, em decorrência de denúncias de assédio sexual contra mulheres. Uma das vítimas seria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.

“Para eles, a mulher não é ser humano; porque o Ministro que deveria defender os direitos humanos, assediava mulheres e as fazia sofrer!”, escreveu a ex-primeira-dama. “O PT é incapaz de proteger as mulheres.”

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Michelle destacou que o governo de Jair Bolsonaro sancionou mais leis de proteção às mulheres. Em outra publicação, sem citar diretamente Anielle, mas com imagem borrada de Almeida, ela afirmou que “quem fez a denúncia foi uma mulher, colega de trabalho e… negra” e que “nenhuma mulher merece passar por isso”.

Críticas de Jair Bolsonaro a Silvio Almeida

À esquerda, ministra Anielle Franco; à direita, ministro Silvio AlmeidaÀ esquerda, ministra Anielle Franco; à direita, ministro Silvio Almeida
À esquerda, ministra Anielle Franco; à direita, ministro Silvio Almeida | Foto: Montagem Oeste/Divulgação/Ricardo Stuckert/Rithyele Dantas/Governo Lula

O ex-presidente Jair Bolsonaro também criticou Almeida durante discurso em Juiz de Fora (MG). “Temos até um ministro que deveria dar exemplo e acaba sendo acusado de assédio sexual”, disse Bolsonaro. “Uma vergonha, nós temos como mudar isso.”

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A demissão de Silvio Almeida ocorreu depois de, segundo o governo, sua permanência no cargo se tornar “insustentável”. O PT emitiu nota solidarizando-se com Anielle Franco, filiada ao partido, e pediu uma “investigação rigorosa” e a “devida responsabilização pelas denúncias”.

Acusações de assédio sexual

Silvio Almeida foi acusado de assediar sexualmente várias pessoas, entre elas, Anielle Franco. A organização Me Too Brasil divulgou relatos de toques inapropriados, beijos não consentidos e comentários de natureza sexual. A Controladoria Geral da União (CGU) e outros ministros e assessores já estavam cientes dos casos.

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Em vídeo divulgado na noite da quinta-feira 5, Almeida se defendeu. Ele alegou que um grupo queria “apagar e diminuir” sua existência. Ele pediu que o Ministério da Justiça, a Procuradoria-Geral da República e a CGU investiguem o caso.



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