Estudei no Colégio de Aplicação da UERJ em plena ditadura. Presidente do Grêmio, fui expulso, com 3 colegas, por “atividades subversivas” (em 1969).
Mas nunca vi, mesmo naqueles tempos sombrios, tropa de choque entrar no espaço educativo para “resolver” problema. “Solução” com tropa de choque e prisão de estudantes não resolve nada, é apenas brutalidade e repressão.
Pior ainda: nada justifica a detenção de um parlamentar sem flagrante de crime inafiançável. Glauber Braga foi à UERJ para evitar, como parlamentar, o conflito da PM com os estudantes. Acabou sendo preso junto com os que protestavam, pela truculenta e despreparada polícia do governo do Estado. Glauber Braga foi à UERJ para evitar, como parlamentar, o conflito da PM com os estudantes. E abraçou os alunos e foi junto com eles para a cadeia para impedir que os estudantes fossem agredidos pela truculenta e despreparada polícia do governo do Estado.
Definitivamente, polícia e universidade não combinam. Na verdade, é a negação de qualquer prática educacional e pedagógica.
Universidade e falta de comunicação e intransigência, também não fazem o menor sentido.
Toda nossa solidariedade a quem luta por direitos. E um apelo para que essa situação de cortes de bolsas seja resolvida com DIÁLOGO, repactuando todos os setores para que, juntos, cobrem do governo estadual solução para o problema.
Glauber e os alunos nunca deveriam ter sido presos.