O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, lamentou a morte do jornalista Cid Moreira, nesta quinta-feira, 3.
Moreira faleceu em decorrência de falência múltipla de órgãos depois de apresentar quadro de pneumonia.
Moreira estava internado havia 29 dias em um hospital em Petrópolis, na Região Serrana do RJ, e nas últimas semanas vinha se tratando de uma pneumonia. O hospital informou que a morte ocorreu às 8h.
“Com a partida de Cid, o Brasil perde uma de suas principais vozes”, declarou Barroso. “Jornalista experiente, levou ao Brasil algumas das mais relevantes notícias dos nossos tempos. Lembrar do ‘Boa noite’ de Cid é rememorar alguns dos melhores anos de minha vida. Desejo conforto aos amigos e familiares.”
Trajetória de Cid Moreira no rádio e na televisão
Nascido em Taubaté, no Vale do Paraíba, em 1927, Cid Moreira completou 97 anos na última sexta-feira, 27. Sua carreira teve início no rádio, em 1944, quando um amigo o encorajou a participar de um teste de locução na Rádio Difusora de Taubaté.
Nos anos subsequentes, de 1944 a 1949, ele trabalhou com narração de comerciais antes de se mudar para São Paulo, onde se juntou à Rádio Bandeirantes e à Propago Publicidade.
Em 1951, Cid Moreira se transferiu para o Rio de Janeiro, integrando a equipe da Rádio Mayrink Veiga. Foi nessa emissora que ele teve as primeiras experiências com televisão, apresentando comerciais ao vivo em programas como Além da Imaginação e Noite de Gala, na TV Rio, entre 1951 e 1956.
Leia também: “O purgatório dos inocentes”, reportagem publicada na Edição 236 da Revista Oeste
