O colunista da Revista Oeste Rodrigo Constantino informou nesta sexta-feira, 13, que está com câncer. O anúncio foi feito em uma rede social nos Estados Unidos durante uma transmissão ao vivo com mais de 10 mil pessoas.
Economista e autor do best-seller “Esquerda Caviar” (Editora Record), Constantino afirmou que a doença tem origem na língua e probabilidade de confirmação de 95%. “Falta apenas uma biópsia”.
Constantino: “Não será fácil trabalhar”
Em sua declaração, Constantino disse que os próximos meses não serão nada fáceis, principalmente para trabalhar. O colunista da Oeste afirmou, no entanto, que “vou manter meu otimismo, minha fé em Deus, minha resiliência e minha gratidão”.
Residente na cidade de Weston, na Flórida, desde 2015, Constantino é um dos brasileiros que tiveram seus perfis nas redes sociais bloqueados no Brasil por determinação do Superior Tribunal Federal (STF).
Reportagem do jornal Folha de S.Paulo, em agosto deste ano, mostrou, aliás, que Constantino foi uma das pessoas monitoradas de forma ilegal pelo gabinete do ministro do STF Alexandre de Moraes.
O colunista disse que espera pela frente uma fase difícil e de ajustes. Admitiu a preocupação com a família, especialmente por ter um filho pequeno. Mas reforçou o seu otimismo. “Estou sendo atendido por uma das melhores equipes médicas em um país muito competente no tratamento dessa doença”.
“Vou continuar lutando pelo meu país”
Constantino usou uma frase muito popular para definir a sua situação. “O que não mata, engorda e traz lições. Não vai me matar. Eu vou superar mais essa guerra e vou continuar lutando pelo meu país e pela minha família, acima de tudo”.
O colunista revelou que pessoas do seu convívio o questionaram sobre tornar público detalhes da sua doença. “Continuarei informando as pessoas que me apoiam. Não tenho nada a esconder. Já tive duas pessoas poderosas querendo me destruir”.
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No final de sua fala, Constantino citou o jornalista britânico Christopher Hitchens para ilustrar o que está vivendo. Conforme Constantino, quando Hitchens foi diagnosticado com a mesma doença, perguntou: “Por que eu?”. E depois perguntou novamente: “Por que não eu?”.
O colunista conclui a declaração de 4 minutos dizendo que vai administrar a situação com muita leveza e “jamais sem o meu senso de humor. Aceito pessoas com vários tipos de deficiência. Mas só não suporto gente sem senso de humor”.
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