Com morte de militar no Marcílio Dias, Rio já tem 105 vítimas de bala perdida

Médica Gisele Mendes foi socorrida por colegas e operada, mas não resistiu aos ferimentos / Reprodução e O DIA

Um levantamento do Instituto Fogo Cruzado chegou a um número nada abonador para a cidade do Rio de Janeiro. Com a morte da Capitã de Mar e Guerra Médica Gisele Mendes Souza e Mello, de 55 anos, vitimada no seu local de trabalho, já são 105 pessoas atingidas por bala perdida, no Grande Rio, em 2024. Do total de vítimas, 23 morreram, e 82 ficaram feridas. Segundo o Fogo Cruzado, 60 pessoas foram atingidas durante ações policiais.

A Capitã foi baleada quando participava de um evento no auditório da Escola de Saúde da Marinha do Hospital Marcílio Dias, localizado no Lins de Vasconcelos, Zona Norte do Rio. Gisele Mendes levou um tiro na cabeça, passou por cirurgia, mas faleceu devido a gravidade dos ferimentos. Os tiros teriam sido disparados durante uma operação policial nas proximidades da unidade de saúde. A militar será sepultada nesta quinta-feira (12), com a presença de familiares, amigos e colegas da Força Naval.

Na segunda-feira (9), a Alessa Brasil Vitorino, de 30 anos, já havia sido atingida e morta por uma bala perdida no Complexo da Maré, na Zona Norte. Na ocasião, policiais civis e militares realizavam uma nova fase da Operação Torniquete.

Alessa foi atingida nas costas quando levava uma amiga à comunidade Vila do João. A jovem foi sepultada, no Cemitério Memorial Parque Nycteroy, em São Gonçalo, na Região Metropolitana, na tarde desta quarta-feira (11).

Na última sexta-feira (6), dois irmãos de 10 e 5 anos foram baleados durante um ataque a tiros na Gardênia Azul, Zona Oeste. Desta vez, os tiros resultaram de uma disputa territorial entre traficantes e milicianos.

Segundo o jornal O DIA, os garotos foram socorridos e estão estáveis em seus estados de saúde.

Advertisement

Receba notícias no WhatsApp
entrar grupo whatsapp Com morte de militar no Marcílio Dias, Rio já tem 105 vítimas de bala perdida



NOTÍCIA