Durante a sessão da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, nesta terça-feira, 20, o senador Omar Aziz (PSD-AM) criticou a comunicação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na ocasião, o colegiado discutia o Projeto de Lei (PL) 5008/23, que regulamenta o uso e a comercialização dos cigarros eletrônicos, conhecidos como “vapes”, no Brasil. A votação foi adiada para 3 de setembro.
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Então, Aziz mencionou que o Ministério da Saúde deveria incluir propagandas na TV contra o uso dos dispositivos. Além disso, destacou que, se existe contrabando dos cigarros, “é coisa de polícia, não do Senado”.
“A ministra da Saúde, Nísia Trindade, que tenho um carinho muito grande por ela, tinha que estar com uma propagando mostrando o mal que esse tipo de cigarro faz”, disse o senador, que presidiu a CPI da Covid.
“O governo tem que agir também”, continuou Omar Aziz. “Não é o Senado que tem que fazer isso. Aliás, a comunicação do presidente Lula é a pior comunicação de todos os governos que eu já vi. Não tem igual. É uma péssima comunicação. Ele mesmo se comunicação muito bem, mas o governo não consegue.”
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Omar Aziz ressaltou que faria a sugestão à ministra, pois a pasta teria orçamento para tais propagandas. “Se faz mal a saúde e a ciência prova isso, o Ministério da Saúde tinha que estar com uma propaganda, a cada 15 minutos na TV, alertando os pais, as crianças, os jovens sobre o mal que isso faz”, continuou.
“Agora, querer discutir se a lei vai aprovar, ou vai desaprovar e dizer que isso vai resolver o problema do contrabando”, destacou. O senador mencionou ainda que a Anvisa, o Ministério da Justiça e a Polícia Federal também deveriam agir diante do contrabando dos cigarros eletrônicos.
“Não é uma lei que vai resolver o problema do contrabando”, ressaltou Omar Aziz. Procurado por Oeste, o Ministério da Saúde não se manifestou até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto.