O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados adiou, nesta quarta-feira, 28, a análise da continuidade do processo do partido Novo, que pode cassar o mandato do deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ). O deputado federal Chico Alencar (Psol-RJ) pediu vista, ou seja, mais tempo para análise do caso.
O relator da ação, deputado federal Paulo Magalhães (PSD-BA), votou pela continuidade do processo. O episódio que motivou a ação do Novo ocorreu em 16 de abril deste ano, quando Glauber agrediu Gabriel Costenaro, que é integrante do Movimento Brasil Livre (MBL). O psolista agrediu Costenaro com chutes. Depois, ele tentou agredir o deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP).
Glauber Braga expulsa militante do MBL da Câmara na base do chute na bunda. Vídeo do @LulaMarques pic.twitter.com/W1JaRVqcaI
— GugaNoblat (@GugaNoblat) April 16, 2024
Na ocasião, o grupo do MBL estava na Casa para conversar com deputados contra a regulamentação do Uber. Não há imagens que mostrem o início da discussão. Depois do ocorrido, Glauber divulgou uma nota afirmando que “não se arrependia do que tinha feito” e que foi provocado pelo integrante do MBL.
“É a quinta vez que esse sujeito me provoca”, disse Glauber na ocasião. “Na quarta, no Rio de Janeiro, ele ameaçou a mãe de um militante do PSOL, de mais de 70 anos, falando que sabia onde ela morava. Eles tentam no intimidar, tentam através do medo fazer com que a gente recue, mas nós não vamos recuar para militante fascista. Não me arrependo de nada do que fiz.”