Pela primeira vez desde que assumiu a vice-prefeitura de São Paulo, o coronel da reserva Ricardo Mello Araújo (PL) ocupará temporariamente o cargo de prefeito. A partir do próximo dia 20, ele substitui Ricardo Nunes (MDB), que embarca em missão oficial à Ásia em busca de parcerias para aquisição de ônibus elétricos.
Essa será a estreia de Mello Araújo no Executivo municipal. Antes de atuar na política, ele construiu carreira na Polícia Militar, tendo chefiado a Rota, e também presidiu a Ceagesp durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).
Em entrevista ao UOL, o vice-prefeito se mostrou tranquilo com a responsabilidade. “O prefeito vai ficar dez dias fora, e eu já sou o prefeito. Não tenho dificuldade nenhuma”, afirmou ao ser questionado se está preparado para assumir o comando da cidade de forma permanente, caso Nunes dispute o governo paulista em 2026.
Nos bastidores, há especulações de que Ricardo Nunes possa se lançar candidato ao Palácio dos Bandeirantes, principalmente se o atual governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) decidir disputar a Presidência da República com apoio de Bolsonaro. “Bolsonaro vai ser o candidato a presidente. Isso não impede que o prefeito queira ser candidato a alguma coisa, não impede o governador de querer ser candidato”, disse Mello Araújo.
Apesar das especulações, o vice evita se aprofundar no tema e acredita que Nunes deve permanecer até o fim do mandato. Ainda assim, admite que o cenário político pode mudar. Sobre sua própria atuação, ele reforça estar preparado: “É normal durante a gestão, o prefeito sempre se afasta e o vice assume. Essa que é a função. Então, me sinto preparado, não tenho problema nenhum. Já cheguei a ouvir: ‘ah, o coronel é radical’. Radical no quê? Em ser honesto, em carregar valores. Se isso aí é ser radical, então, eu sou radical”.
Mesmo sem controle direto sobre o orçamento, o vice-prefeito tem buscado articular iniciativas com secretarias e subprefeituras. Uma dessas ações envolve a oferta de empregos por meio do Cate (Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo). Na última semana, um homem abordado por Mello Araújo conseguiu uma vaga com salário de R$ 2.300.
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Pela primeira vez desde que assumiu a vice-prefeitura de São Paulo, o coronel da reserva Ricardo Mello Araújo (PL) ocupará temporariamente o cargo de prefeito. A partir do próximo dia 20, ele substitui Ricardo Nunes (MDB), que embarca em missão oficial à Ásia em busca de parcerias para aquisição de ônibus elétricos.
Essa será a estreia de Mello Araújo no Executivo municipal. Antes de atuar na política, ele construiu carreira na Polícia Militar, tendo chefiado a Rota, e também presidiu a Ceagesp durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).
Em entrevista ao UOL, o vice-prefeito se mostrou tranquilo com a responsabilidade. “O prefeito vai ficar dez dias fora, e eu já sou o prefeito. Não tenho dificuldade nenhuma”, afirmou ao ser questionado se está preparado para assumir o comando da cidade de forma permanente, caso Nunes dispute o governo paulista em 2026.
Nos bastidores, há especulações de que Ricardo Nunes possa se lançar candidato ao Palácio dos Bandeirantes, principalmente se o atual governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) decidir disputar a Presidência da República com apoio de Bolsonaro. “Bolsonaro vai ser o candidato a presidente. Isso não impede que o prefeito queira ser candidato a alguma coisa, não impede o governador de querer ser candidato”, disse Mello Araújo.
Apesar das especulações, o vice evita se aprofundar no tema e acredita que Nunes deve permanecer até o fim do mandato. Ainda assim, admite que o cenário político pode mudar. Sobre sua própria atuação, ele reforça estar preparado: “É normal durante a gestão, o prefeito sempre se afasta e o vice assume. Essa que é a função. Então, me sinto preparado, não tenho problema nenhum. Já cheguei a ouvir: ‘ah, o coronel é radical’. Radical no quê? Em ser honesto, em carregar valores. Se isso aí é ser radical, então, eu sou radical”.
Mesmo sem controle direto sobre o orçamento, o vice-prefeito tem buscado articular iniciativas com secretarias e subprefeituras. Uma dessas ações envolve a oferta de empregos por meio do Cate (Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo). Na última semana, um homem abordado por Mello Araújo conseguiu uma vaga com salário de R$ 2.300.
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