O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, vai trocar de partido. A filiação ao PSD está marcada para o dia 6 de maio, em evento a ser realizado em Porto Alegre. A mudança confirma as articulações mantidas com o presidente da legenda, Gilberto Kassab, e com lideranças regionais.
PSDB encolhe e perde mais um nome de peso
A decisão de Leite reflete o encolhimento do PSDB no cenário nacional. Com sua saída e a recente desfiliação de Raquel Lyra, de Pernambuco, restará apenas um governador tucano no país: Eduardo Riedel, de Mato Grosso do Sul.
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Leite já havia sido sondado pelo MDB, mas as negociações não avançaram. A escolha pelo PSD representa um novo posicionamento estratégico, com vistas às eleições de 2026.
PSD ainda avalia nome para 2026
No PSD, não há garantia de que Eduardo Leite será o candidato à Presidência. Em 2022, Kassab ofereceu legenda ao gaúcho, que preferiu disputar a reeleição ao governo estadual pelo PSDB. Hoje, o nome com maior força no partido para uma eventual candidatura nacional é o governador do Paraná, Ratinho Júnior.
Outro nome em observação é Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo. Mesmo fora do PSD, ele conta com apoio de Kassab, que integra seu governo como secretário. Tarcísio é visto como alternativa viável caso Jair Bolsonaro permaneça inelegível.
Senado em 2026 também está no radar de Eduardo Leite
De acordo com o g1, Eduardo Leite também cogita uma candidatura ao Senado em 2026. A movimentação reforça a estratégia do PSD de atrair nomes com peso político para ampliar sua presença nacional. A chegada de Raquel Lyra ao partido, em março, confirmou essa diretriz.