Elon Musk fala em ‘apreensão recíproca’ de ativos do governo brasileiro

O empresário sul-africano Elon Musk cogita a possibilidade de apreender ativos do governo brasileiro. Seria uma resposta ao bloqueio do Twitter/X e de contas da Starlink no país — serviço de internet via satélite da SpaceX. Ele mencionou a possibilidade nesta segunda-feira, 2, sem especificar quais seriam esses bens.

“A menos que o governo brasileiro devolva os bens ilegalmente apreendidos do X e da SpaceX, buscaremos apreensão recíproca de ativos do governo também”, escreveu Elon Musk, no Twitter/X.

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A publicação do empresário inclui um vídeo da CNN norte-americana, que mostra mostra a apreensão do avião do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, na República Dominicana. À época, os norte-americanos organizaram uma operação para apreender a aeronave.

“Espero que Lula goste de voar em avião comercial”, escreveu Elon Musk, na mesma publicação em que cita Maduro.

Leia o tuíte de Elon Musk

Elon Musk reagiu ao bloqueio do Twitter/X | Foto: Reprodução/TwitterElon Musk reagiu ao bloqueio do Twitter/X | Foto: Reprodução/Twitter
Elon Musk reagiu ao bloqueio do Twitter/X | Foto: Reprodução/Twitter

Primeira Turma mantém bloqueio do Twitter/X

Mais cedo, a 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou por unanimidade a decisão do ministro Alexandre de Moraes de suspender o Twitter/X no Brasil e fixar uma multa diária de R$ 50 mil para quem usar virtual private network (VPN) para burlar o bloqueio.

Seguiram Moraes os ministros Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. Luiz Fux acompanhou com ressalvas.

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Presidente do colegiado, Moraes o convocou no fim de semana para deliberar hoje sobre a matéria. O juiz do STF usou o regimento interno da Corte, que permite analisar determinados assuntos em grupos menores.

Moraes ainda optou pelo plenário virtual, em que os magistrados apenas depositam seus votos. Não há debates, e os trâmites são mais rápidos.

Se tivesse levado o processo ao plenário o STF, Alexandre de Moraes estaria submetido ao crivo dos votos dos demais ministros. Entre eles, André Mendonça e Nunes Marques, indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

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