Organização de esquerda, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), em parceria com as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, realiza, nesta terça-feira, 10, o ato “Sem Anistia para Golpistas”. A reportagem de Oeste noticiou que a manifestação não contou com grande adesão popular.
A convocação nas redes sociais pediu mobilização em 20 Estados e no Distrito Federal e contou com apoio do Partido dos Trabalhadores, que publicou um banner da manifestação. A postagem foi em conjunto com a presidente da sigla e deputada federal, Gleisi Hoffmann, e do deputado federal por São Paulo Jilmar Tatto.
Conforme a CUT, o principal objetivo do evento é exigir a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro e dos demais indiciados em um inquérito da Polícia Federal que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado, em 2022, além de posicionar-se contra ao PL da Anistia.
Na cidade de São Paulo, a Avenida Paulista não foi 100% fechada para a manifestação. Pelo menos uma faixa da via, sentido Rua da Consolação, continuou em funcionamento. O sentido contrário seguiu normalmente.
As denúncias da esquerda
Segundo a CUT, o protesto é uma resposta a supostos ataques contra a democracia no Brasil. Esses ataques teriam incluído um plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
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Em novembro, a Polícia Federal indiciou Bolsonaro, o ex-ministro da Defesa, general Braga Netto, o ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid, e outros 34 indivíduos por envolvimento no suposto esquema.
Outras pautas do protesto
Além de exigir a prisão dos envolvidos, a manifestação também abrange outras pautas de caráter social e trabalhista. Os organizadores se posicionam contra a jornada de trabalho seis por um e defendem a redução da carga horária, sem diminuição de salários.
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Eles também reivindicam valorização do salário mínimo, melhorias nas aposentadorias, taxação dos mais ricos, aumento dos investimentos em Saúde e Educação. Além disso, colocam-se em oposição à PEC contra o aborto, a um suposto ”genocídio da juventude negra” e pedem a redução da taxa de juros (Selic).