Esquerda usa episódios isolados para atacar a PM de SP

Um vídeo que circula nas redes sociais e mostra quando um policial militar arremessa um homem de uma ponte na capital paulista gerou ampla repercussão e reacendeu debates sobre a conduta da Polícia Militar de São Paulo. O episódio foi usado por lideranças políticas e militantes de esquerda como ponto de crítica contra a PM e à gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

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No Twitter/X, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) acusou o que chamou de “polícia do governador Tarcísio de Freitas” de agir com liberdade para cometer atrocidades. Por sua vez, Guilherme Boulos, ex-candidato à Prefeitura de São Paulo, exigiu a demissão do Secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite.

A deputada federal Sâmia Bomfim também se manifestou, ironizou a gestão do governador e classificou o episódio como parte da “política de insegurança” de Tarcísio. Em resposta a um internauta que argumentou que o caso seria um episódio isolado.

“Não é individualizado”, disse a deputada. “É a conduta autorizada, incentivada pelo governador, somada à estrutura arcaica, violenta, ineficiente da própria PM e ao racismo.”

Governador de São Paulo repudiou ação de PM

O governador Tarcísio de Freitas repudiou publicamente a ação do policial. Ele afirmou que casos como este não refletem os valores da Polícia Militar do Estado.

Em resposta imediata, a Corregedoria da PM afastou 13 policiais envolvidos no incidente. Os agentes pertenciam ao 24º Batalhão da PM, localizado em Diadema, na Grande São Paulo. Eles permanecerão fora de suas funções até o término das investigações.

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