Governo descarta a volta do horário de verão neste ano

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou, na tarde desta quarta-feira, 16, que o governo federal não irá retomar o horário de verão em 2024. No entanto, de acordo com o Executivo, a medida poderá ser adotada a partir do ano que vem.

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Mais cedo, Silveira encontrou-se com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto. O objetivo do encontro era apresentar um parecer técnico sobre o assunto. A decisão final coube ao chefe do Executivo. 

Motivos para não retomar o horário de verão

De acordo com os técnicos da pasta, a volta do período chuvoso fez com que os reservatórios permanecessem abastecidos. Isso foi suficiente para garantir a geração de energia nas hidrelétricas e fechar o ano sem grandes prejuízos.

Mais cedo, Alexandre Silveira encontrou-se com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto para apresentar um parecer técnico sobre o assunto | Foto: Wirestock/FreepikMais cedo, Alexandre Silveira encontrou-se com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto para apresentar um parecer técnico sobre o assunto | Foto: Wirestock/Freepik
Horário de verão: governo federal vai retomar o tema em 2025 | Foto: Wirestock/Freepik

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) havia apresentado, nesta terça-feira, 15, dados complementares sobre a possibilidade de adiantar os relógios em uma hora.

Mudança de fuso horário e a economia 

No relatório anterior, entregue ao governo federal ainda em setembro, o ONS recomendou a mudança temporária no fuso horário como medida de economia financeira, ou seja, indicou parecer favorável ao retorno do horário de verão. A economia em 2024, de acordo com o órgão, poderia chegar a R$ 400 milhões. 

Na última semana, Silveira informou, contudo, que o horário de verão só seria retomado se fosse “imprescindível”. Ainda de acordo com o ministro de Minas e Energia, o fim da medida, em 2019, foi uma decisão tomada “irresponsavelmente”. Ele não explicou, contudo, a razão de a atual gestão do governo federal não reverter o que ele classifica como irresponsável.

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