Governo Lula participa de grupo de resposta humanitária em Gaza

Nesta segunda-feira, 2, o ministro das Relações Exteriores do governo Lula, Mauro Vieira, participou da Conferência Ministerial do Cairo para Aprimorar a Resposta Humanitária em Gaza, organizada pelo governo do Egito e pelas Nações Unidas.

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O evento teve como foco o aprimoramento da resposta humanitária à situação em Gaza. Na conferência, os participantes destacaram a urgência para garantir acesso desimpedido à assistência humanitária na região e a necessidade de negociação imediata para um cessar-fogo, conforme comunicado do Itamaraty.

Em seu discurso, Vieira enfatizou que os ataques a populações civis e infraestruturas essenciais constituem “sérias violações ao direito internacional humanitário”.

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Ele ainda mencionou medidas cautelares da Corte Internacional de Justiça, de janeiro deste ano. Elas ordenam que Israel facilite o acesso humanitário a Gaza e realize ações para prevenir atos violentos na região.

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Além disso, o ministro do governo Lula destacou a assistência humanitária já fornecida pelo Brasil e defendeu a criação de um robusto pacote de apoio internacional. Segundo ele, essa ajuda “não deve ser apenas para ajuda imediata, mas também para a recuperação e reconstrução de hospitais, escolas e infraestruturas básicas, sob liderança palestina”.

Governo Lula reafirma apoio à UNRWA e à solução de dois Estados

Sede da UNRWA na Faixa de GazaSede da UNRWA na Faixa de Gaza
Israel já pediu para que países parem de financiar a UNRWA | Foto: Divulgação/The Times of Israel

Enquanto vice-presidente da Comissão Consultiva da Agência das Nações Unidas de Assistência e Obras para os Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA), o Brasil reafirmou seu apoio à agência. A nota oficial do Itamaraty classificou o órgão “como um ator fundamental na prestação de assistência humanitária aos refugiados palestinos”.

Vieira reiterou o compromisso do país com a solução dos dois Estados, que prevê “um Estado palestino independente e viável, em convivência pacífica com Israel, dentro das fronteiras de 1967, com a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, e Jerusalém Oriental como sua capital.

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O ministro do governo Lula também ressaltou a importância de um esforço conjunto internacional para garantir que a ajuda humanitária chegue aonde ela é mais necessária. O foco seria na recuperação sustentável das regiões afetadas.





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