Nas redes sociais, o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) criticou a operação da Polícia Federal, que realizou mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao parlamentar e a seus assessores, na manhã desta sexta-feira, 25.
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Segundo ele, a motivação seria desestabilizar seu candidato em Goiânia, Fred Rodrigues (PL), no segundo turno das eleições municipais. Gayer ainda afirmou que está triste e desmotivado, ao ver que a instituição em que acreditou, a PF, se tornou submissa a Alexandre de Moraes. Ele chamou Moraes de ditador. O ministro do STF assinou a petição que ordenou as buscas.
“Dois dias antes da eleição de segundo turno do qual meu grupo e candidato participa em Goiania, acordo às 6h da manha com minha porta sendo esmurrada pela Policia Federal”, afirmou Gayer, em um vídeo publicado no Instagram. “Numa sexta-feira, sendo que a eleição é no domingo, claramente tentando prejudicar meu candidato, Fred Rodrigues (PL), aqui em Goiânia.”
A operação da Polícia Federal que mirou Gustavo Gayer
As equipes foram a um endereço ligado ao político em Goiânia, em seu apartamento funcional em Brasília e também na residência de um de seus assessores. Ao todo, os policiais encontraram R$ 72 mil em dinheiro.
Conforme informações da PF, cerca de 60 policiais federais cumprem 19 mandados de busca e apreensão. Os documentos têm expedição do Supremo Tribunal Federal (STF), para ações em Brasília, Cidade Ocidental (GO), Valparaíso de Goiás (GO), Aparecida de Goiânia (GO), e Goiânia.
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De acordo com a Polícia Federal, a operação tenta “desarticular associação criminosa voltada para desvio de recursos públicos (cota parlamentar)”. Além disso, “mirou a falsificação de documentos para criação de uma Organização de Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP)”.
A intenção seria alinhar uma OSCIP para as conformidades exigidas pelo Estado para receber verbas da Câmara dos Deputados. Para isso, o grupo teria falsificado documentos — ação a qual permitiu a identificação da PF.
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A Polícia Federal conseguiu interceptar a intenção, porque, conforme a corporação, identificou falsificação na Ata de Assembleia da constituição da OSCIP, consistente em data retroativa ao ano de 2003. No entanto, o quadro social à época seria formado por crianças de 1 a 9 anos.
É por isso também que a operação tem o nome de discalculia — um transtorno de aprendizagem relacionado a números. O órgão investiga os crimes de associação criminosa, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e peculato-desvio.