Inflação anualizada até julho atinge 4,5%, o teto da meta – Paulo Figueiredo

No mês, alta foi de 0,38%; variação nos preços da gasolina e das passagens aéreas influenciou o resultado do IPCA

A inflação do Brasil acumulada nos 12 meses encerrados em julho atingiu 4,50%. É exatamente o mesmo valor do teto da meta definida pelo governo ao indicador. O centro do objetivo é de 3,0%, mas com tolerância de 1,5 ponto percentual.

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) é divulgado mensalmente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Leia abaixo a evolução da taxa anualizada:

Nos 12 meses imediatamente anteriores, a variação havia sido de 4,23%.

Os dados são importantes porque podem indicar como o Banco Central vai alterar ou manter os rumos dos juros no Brasil. A taxa básica (Selic) está em 10,5% ao ano, um patamar relativamente alto.

O objetivo da manutenção é controlar a inflação. O crédito mais caro desacelera o consumo e a produção. Como consequência, os preços tendem a não aumentar de forma tão rápida.

O Copom (Comitê de Política Monetária) já sinalizou que terá uma política monetária contracionista. Na ata da reunião de julho, o colegiado disse que “não hesitará” em elevar a Selic caso julgue necessário.

INFLAÇÃO EM JULHO

O índice passou de 0,21% em junho para 0,38% em julho. O valor veio levemente acima das expectativas do mercado financeiro, que estimava uma variação em torno de 0,36%.

Leia a evolução do indicador:

O resultado no mês foi puxado pelo aumento no preço da gasolina, que teve alta de 3,15%. A Petrobras aprovou em 8 de julho o aumento de R$ 0,20 no preço do litro do combustível. A mudança contribuiu para a elevação dos índices de preços, com impacto já esperado por economistas.

O IPCA de julho também foi influenciado pela elevação de 19,39% no preço das passagens aéreas.

O grupo de transportes foi o que apresentou maior variação e o maior impacto dentre as modalidades analisadas. Os combustíveis e as passagens aéreas pertencem a essa categoria.

Os índices de inflação são usados para medir a variação dos preços. Ou seja, quanto vale o dinheiro de forma real. Em um resumo simplificado, um produto que custava R$ 100 passa a custar R$ 110 se a inflação ampla variou em 10,0% para cima.

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No mês, alta foi de 0,38%; variação nos preços da gasolina e das passagens aéreas influenciou o resultado do IPCA

A inflação do Brasil acumulada nos 12 meses encerrados em julho atingiu 4,50%. É exatamente o mesmo valor do teto da meta definida pelo governo ao indicador. O centro do objetivo é de 3,0%, mas com tolerância de 1,5 ponto percentual.

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) é divulgado mensalmente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Leia abaixo a evolução da taxa anualizada:

Nos 12 meses imediatamente anteriores, a variação havia sido de 4,23%.

Os dados são importantes porque podem indicar como o Banco Central vai alterar ou manter os rumos dos juros no Brasil. A taxa básica (Selic) está em 10,5% ao ano, um patamar relativamente alto.

O objetivo da manutenção é controlar a inflação. O crédito mais caro desacelera o consumo e a produção. Como consequência, os preços tendem a não aumentar de forma tão rápida.

O Copom (Comitê de Política Monetária) já sinalizou que terá uma política monetária contracionista. Na ata da reunião de julho, o colegiado disse que “não hesitará” em elevar a Selic caso julgue necessário.

INFLAÇÃO EM JULHO

O índice passou de 0,21% em junho para 0,38% em julho. O valor veio levemente acima das expectativas do mercado financeiro, que estimava uma variação em torno de 0,36%.

Leia a evolução do indicador:

O resultado no mês foi puxado pelo aumento no preço da gasolina, que teve alta de 3,15%. A Petrobras aprovou em 8 de julho o aumento de R$ 0,20 no preço do litro do combustível. A mudança contribuiu para a elevação dos índices de preços, com impacto já esperado por economistas.

O IPCA de julho também foi influenciado pela elevação de 19,39% no preço das passagens aéreas.

O grupo de transportes foi o que apresentou maior variação e o maior impacto dentre as modalidades analisadas. Os combustíveis e as passagens aéreas pertencem a essa categoria.

Os índices de inflação são usados para medir a variação dos preços. Ou seja, quanto vale o dinheiro de forma real. Em um resumo simplificado, um produto que custava R$ 100 passa a custar R$ 110 se a inflação ampla variou em 10,0% para cima.

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